A equipe da Apple (NASDAQ:AAPL) encontrou-se com representantes do governo chinês nos últimos meses para debater as implicações de novas regulamentações que podem limitar a disponibilidade de diversos aplicativos internacionais em sua plataforma de aplicativos na China, conforme revelado por uma reportagem do Wall Street Journal na última sexta-feira (29).

A Apple também é negociada na B3 através do ticker (BOV:AAPL34).

Conforme o relato, autoridades chinesas informaram à Apple sobre a necessidade de uma implementação estrita das novas normas, que visam barrar a presença de aplicativos internacionais não registrados.

O governo de Pequim intensificou a fiscalização sobre o uso de smartphones e aplicativos, exigindo agora que plataformas de aplicativos e seus respectivos softwares forneçam informações comerciais detalhadas ao governo chinês.

Na quarta-feira, a entidade reguladora do ciberespaço chinês divulgou uma lista com as primeiras plataformas de aplicativos móveis que atenderam ao preenchimento de informações comerciais, indicando a ativação das novas regulamentações. Contudo, a App Store da Apple não figurava entre os nomes listados.

Até agora, a Apple não detalhou como pretende adequar sua loja de aplicativos às novas diretivas chinesas. Analistas indicam que a adaptação da empresa às normas pode resultar na eliminação de milhares de aplicativos de sua plataforma na China.

Segundo informações do Wall Street Journal, funcionários da Apple têm manifestado inquietações sobre as implicações práticas das novas regulamentações e seus possíveis impactos sobre os usuários da marca.