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Google e Apple no banco dos réus: Acordos de pesquisa sob o microscópio judicial

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O vice-presidente sênior de serviços da Apple (NASDAQ:AAPL), Eddy Cue, é esperado para prestar depoimento na terça-feira  (26) em uma corte federal, onde o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) acusa o Google (NASDAQ:GOOGL) de estabelecer acordos de licenciamento para dominar a pesquisa online.

A Apple e a Alphabet, controladora do Google, também são negociados na B3 através do ticker (BOV:AAPL34) e (BOV:GOGL34), respectivamente.

O foco central é um acordo onde o Google destina bilhões de dólares à Apple para permanecer como o motor de busca padrão em várias configurações do iPhone. Estima-se que o Google possa remunerar a Apple em até 19 bilhões de dólares só neste ano, conforme análise de Bernstein.

Cue, responsável pela negociação do acordo por parte da Apple, provavelmente afirmará que a escolha pelo motor de busca do Google para o iPhone se deu pela superioridade do produto. Ele também deve ressaltar que, para a Apple, não há necessidade de desenvolver um novo motor de busca, visto que o Google já satisfaz as demandas. Este depoimento promete oferecer novas perspectivas sobre um dos acordos mais sigilosos e rentáveis da indústria tecnológica.

Cue também abordará que a Apple mantém acordos de partilha de receitas com outros motores de busca, como Yahoo, Microsoft Bing, DuckDuckGo e Ecosia, e que os usuários têm a liberdade de modificar seus motores de busca padrão no iPhone.

Este processo pode revelar detalhes sobre um acordo que é, simultaneamente, um dos maiores custos para o Google e uma significativa fonte de receita para a Apple, ascendendo a US$ 78,1 bilhões de dólares no ano fiscal de 2022.

Entretanto, grande parte do testemunho de Cue e documentos financeiros correspondentes poderão permanecer confidenciais. Na última semana, John Giannandrea, executivo da Apple, prestou um depoimento majoritariamente selado.

Este julgamento, previsto para durar dez semanas, é tido como o maior caso de monopólio tecnológico desde o embate entre o DOJ e a Microsoft, há duas décadas. O governo sustenta que tais acordos criam obstáculos para a entrada de concorrentes no mercado de motores de busca, onde o Google detém mais de 89% de participação.

O Google, por sua vez, defende que os acordos de licenciamento são práticas comerciais comuns e que beneficiam a experiência do usuário, ressaltando ainda que os consumidores podem, com facilidade, modificar os motores de busca padrão em dispositivos Android e Apple.

O julgamento se estenderá com o DOJ apresentando seu caso por aproximadamente quatro semanas, seguido por uma coalizão de procuradores-gerais e, por fim, pela defesa do Google. O CEO do Google, Sundar Pichai, também é esperado para testemunhar, conforme informado pelo DOJ.

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