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JBS defende rastreamento do gado de corte para impedir o desmatamento

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O Brasil precisa de um programa obrigatório do governo de rastreio do gado de corte para impedir o desmatamento, afirmou nesta quinta-feira o CEO da JBS , maior produtora mundial de carne.

O pasto para a pecuária, a venda de madeira e a agricultura estão impulsionando o desmatamento da Amazônia. A destruição das florestas tropicais, que servem como sumidouros de carbono, pode prejudicar a obtenção das metas climáticas globais.

“A única solução para o desflorestamento no Brasil é ter um sistema nacional obrigatório de rastreamento”, afirmou Gilberto Tomazoni, CEO da JBS (BOV:JBSS3), em painel sobre mudanças climáticas do jornal norte-americano The New York Times.

“Assim podemos rastrear os animais, indivíduo por indivíduo. Não temos, por enquanto, um programa nacional de rastreamento”, acrescentou.

O Brasil é o maior exportador de carne do mundo. A grande indústria nacional culpa produtores criminosos pelo desmatamento. A JBS diz que rastreia seus fornecedores de gado com “monitoramento por satélite” e os indiretos com a tecnologia blockchain, para impedir o desflorestamento em sua cadeia de suprimentos.

Mas ambientalistas são contra o projeto da empresa de lançar ações na bolsa de Nova York, por temores do envolvimento do frigorífico no desmatamento, nas mudanças climáticas e em outros assuntos.

O grupo ativista Global Witness disse que, para cada mil dólares investidos na JBS desde 2010, houve cerca de um campo de futebol de redução florestal no Brasil, por causa da cadeia de suprimentos da empresa.

A JBS afirmou que sua proposta de entrada na bolsa de Nova York vai “melhorar a governança corporativa e transparência, por meio da aderência aos padrões da SEC”, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA. A partir de janeiro de 2026, apenas produtores registrados na ferramenta de blockchain do frigorífico poderão fazer negócios com a JBS, informou a companhia.

No ano passado, uma investigação de promotores brasileiros descobriu que cerca de 17% do gado comprado pela JBS no Estado do Pará de julho de 2019 a junho de 2020 vieram de pastos com “irregularidades”, como desmatamento ilegal. A JBS afirmou à época que os problemas que levaram às aquisições foram sanados.

Informações Reuters

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