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Lockheed Martin aguarda aprovação de software para o F-35, com US$ 868 milhões em jogo

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A Lockheed Martin Corp (NYSE:LMT) pode enfrentar uma retenção de pagamentos superior a US$ 800 milhões até junho, dependendo da validação do software do seu modelo mais recente de F-35, conforme informações de entrega divulgadas recentemente.

A Lockheed Martin Corp também é negociada na B3 através do ticker (BOV:LMTB34).

A gigante da defesa dos EUA planeja finalizar a fabricação de 52 caças do modelo TR-3 até o final deste ano. A produção subsequente estima em torno de 12 aeronaves por mês, totalizando 124 jatos até o final de junho, como informado pelo porta-voz do Pentágono para o F-35, Russ Goemaere.

O Pentágono decidiu reter US$ 7 milhões por aeronave até a confirmação do novo software, mantendo esses jatos em armazenamento nesse ínterim. Com base nesses números, o valor total retido será de US$ 868 milhões. Em um exemplo anterior, o Departamento de Defesa já havia retido o mesmo valor para quatro F-35s atualizados.

O novo software, que tem enfrentado atrasos, é essencial para o jato operar plenamente com sua tecnologia de cabine atualizada. Isso permitirá ao F-35 carregar armamentos mais precisos e recolher mais dados de aeronaves adversárias e sistemas de defesa. Este software potencializará o processamento em 37 vezes e ampliará a memória em 20 vezes comparado ao F-35 atual.

Em declaração, a Lockheed reiterou que sua principal prioridade é o TR-3. A empresa afirmou continuar a fabricação dos F-35s a uma taxa anual de 156 unidades, esperando manter esse ritmo enquanto foca na integração, testes e entrega do software e hardware do TR-3.

Em uma nota relacionada, os testes do F-35 em um simulador avançado do Pentágono estão programados para começar em breve. Estes testes visam avaliar se o F-35 pode enfrentar defesas aéreas e caças adversários de países como Rússia e China, com esta etapa representando 42% da avaliação total para aprovação.

O Pentágono reiterou a importância da simulação antes da Lockheed prosseguir para a produção em larga escala. Da possível frota de mais de 3.000 F-35s para clientes nos EUA e internacionalmente, pelo menos 965 já foram entregues. Dependendo dos resultados dos testes, muitas dessas aeronaves podem precisar de modificações.

Os testes, que deveriam ter ocorrido em 2017, foram adiados devido a desafios técnicos na “Ambiente de Simulação Conjunta” e atrasos causados pela pandemia. Um relatório dos testes é esperado em até 90 dias após sua conclusão, mas não haverá um resumo público, de acordo com o escritório de testes do Pentágono.

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