Circle lança stablecoin USDC no ecossistema Polkadot

A Circle, emissora de stablecoin, introduziu o USDC (COIN:USDCUSD), stablecoin lastreado em dólar, no ecossistema Polkadot, ampliando sua presença em novos blockchains. Polkadot é uma plataforma que integra blockchains específicos, conhecidos como parachains. A versão nativa do USDC foi lançada no Polkadot Asset Hub, facilitando sua transferência entre parachains. Assim, todos os blockchains ligados à Polkadot e seus usuários podem acessar o USDC. Projetos em Polkadot, como Centrifuge e Moonbeam, adotaram o USDC como sua stablecoin principal.

Blockchain Optimism distribui terceiro airdrop valendo US$ 27 milhões

O blockchain Optimism, uma solução de camada 2, realizou seu terceiro airdrop comunitário, entregando 19,4 milhões de tokens OP (COIN:OPUSD), avaliados em US$ 27 milhões, a mais de 31.000 endereços. A seleção dos beneficiários baseou-se em sua participação ativa nas votações de governança. Embora 570 milhões de tokens OP estejam reservados para futuros airdrops, a reação do mercado foi modesta.

Litecoin registra alta com expectativas de decisão do Federal Reserve

O valor do Litecoin (COIN:LTCUSD) avançou, alcançando um pico em três semanas no contexto de uma valorização geral do mercado de criptomoedas. Em 19 de setembro, o Litecoin cresceu 3,85%, atingindo quase US$ 68,50. Contudo, em 2023, teve desempenho inferior ao mercado cripto mais abrangente, com uma queda anual de 3,85%, contrastando com o ganho de 39% do mercado cripto. Esse aumento está ligado à expectativa da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto em 20 de setembro, onde se espera que o Federal Reserve suspenda o aumento das taxas de juros.

Tether prepara liquidez de US$ 1 bilhão para a Rede Tron

Contas de monitoramento de blockchain destacaram uma autorização de US$ 1 bilhão pelo Tether (COIN:USDTUSD) no seu Tesouro, visando ampliar a liquidez de curto prazo na rede Tron. Esta autorização não é uma emissão real, mas sim um preparo para futuras solicitações e trocas na rede Tron. Paolo Ardoino, CTO da Tether, esclareceu que essa ação ajuda a manter a segurança, limitando o acesso frequente às chaves privadas. Em 2023, os tokens USDT na blockchain Tron atingiram recordes, com um total de US$ 42,8 bilhões em circulação.

Canto adota Ethereum como rede de camada 2 com suporte do Polygon

A rede Canto, originalmente parte do Cosmos, pretende transitar para Ethereum e funcionar como uma camada 2. O anúncio provocou um aumento semanal de 54,67% no valor do token CANTO (COIN:CANTOUST). A equipe de Canto colaborará com o Polygon para desenvolver um rollup de conhecimento zero. Sandeep Nailwal, cofundador da Polygon, vê essa transição como impulsionadora das “neofinanças”. Enquanto Canto mantém sua autonomia original, outras plataformas também estão adotando abordagens semelhantes, indicando uma tendência crescente de migração para a camada 2 do Ethereum.

Impulso no preço do TON após Telegram integrar carteira Web3

A valorização notável da TON foi impulsionada pela notícia de que o Telegram adicionou a carteira Web3 do blockchain da Open Network em sua plataforma, facilitando o acesso à TON (COIN:TONUSD) para seus 800 milhões de usuários, conforme noticiado anteriormente. A Ton cresceu 56,10% na última semana. Embora o Telegram tenha se desligado da TON em 2020 após complicações legais com a SEC, essa integração marca um triunfo simbólico para a empresa. A SEC havia multado o Telegram em US$ 18,5 milhões por emissão não registrada do token Gram.

Citigroup lança serviço de tokenização blockchain para gestão de caixa e financiamento comercial

O Citigroup (NYSE:C) lançou um serviço de tokenização usando blockchain e contratos inteligentes para melhorar a gestão de caixa e o financiamento comercial para seus clientes institucionais. Estes contratos desempenham papéis semelhantes às garantias bancárias tradicionais. Um projeto piloto com a Maersk buscou otimizar processos frequentemente atrasados pela burocracia. “Os clientes institucionais precisam de serviços financeiros programáveis ​​‘sempre ativos’ e o Citi Token Services fornecerá pagamentos transfronteiriços, liquidez e soluções automatizadas de financiamento comercial 24 horas por dia, 7 dias por semana”, disse o banco. O Citi previu em  um relatório de março de 2023 que a tokenização de ativos digitais possa valer entre US$ 4-5 trilhões até 2030.

Nomura inicia fundo de Bitcoin para instituições através da Laser Digital

A Laser Digital, braço de ativos digitais do banco japonês Nomura, lançou seu primeiro fundo focado em Bitcoin (COIN:BTCUSD), visando investidores institucionais. Este fundo exclusivo para Bitcoin tem como meta ser uma opção econômica e segura de investimento. “O Bitcoin é um dos facilitadores desta mudança transformacional duradoura e a exposição de longo prazo ao Bitcoin oferece uma solução para os investidores capturarem esta macrotendência”, disse Sebastien Guglietta, Chefe de Laser Digital Asset Management. Para reforçar a segurança, o fundo está colaborando com a Komainu, co-fundada pela Nomura em 2018. Esta iniciativa vem após Laser Digital e Komainu receberem licenças em Dubai. O fundo é parte daLaser Digital Funds Segregated Portfolio Company  (SPC), sediada nas Ilhas Cayman.

Controvérsias em torno da Binance e vínculos com Ceffu enquanto Binance e Paysafe encaram problemas com saques em euros para clientes da UE

Changpeng Zhao, CEO da Binance, refutou alegações de que a Binance.US, sua filial americana, utilizou Ceffu ou Binance Custody para custódia. A SEC busca investigar possíveis infrações da Binance.US, sugerindo que Ceffu possa ajudar a movimentar fundos dos EUA para o exterior. Notavelmente, a Binance.US já admitiu usar um software fornecido pela Binance Custody, que anteriormente mencionava Ceffu. Tais afirmações conflitantes geraram dúvidas sobre a integridade das declarações. Em outras notícias, clientes europeus da Binance estão enfrentando obstáculos ao tentar sacar euros devido a uma transição iminente no provedor de pagamentos regional. Paysafe, o parceiro de pagamentos da Binance na Europa, cessará seu suporte em 25 de setembro. No entanto, vários usuários já foram barrados do serviço antes da data. Binance revelou que Paysafe antecipou o encerramento para um pequeno grupo de usuários. Embora os serviços Paysafe estejam operando conforme o contratual, a Binance manifestou sua insatisfação com a situação, comprometendo-se a resolver os problemas de saques afetados.

Pais do fundador da FTX acusados de benefício indevido

Credores da extinta exchange de criptomoedas FTX moveram uma ação contra os pais do fundador, Sam “SBF” Bankman-Fried, acusando-os de se beneficiar indevidamente de milhões oriundos da exchange. O escritório de advocacia Sullivan & Cromwell, representando os credores, entrou com o processo em 18 de setembro contra Joseph Bankman e Barbara Fried. Eles são acusados de se envolver profundamente nos negócios da FTX e lucrar, contradizendo afirmações anteriores. A queixa alega enriquecimento indevido e sugere que ambos tinham funções decisivas na FTX, contrariando relatos anteriores. Os demandantes buscam danos punitivos. Além disso, a tentativa de Sam Bankman-Fried, ex-CEO da FTX, de encerrar sua prisão preventiva foi recusada por um tribunal de apelações. Apesar das alegações de sua defesa sobre a dificuldade em preparar sua defesa na prisão, os promotores e o juiz acreditam que ele é uma ameaça para testemunhas se solto.

Pedido de novo julgamento negado para advogado ligado ao escândalo OneCoin

Mark Scott, o advogado implicado na lavagem de US$ 400 milhões durante o escândalo da criptomoeda OneCoin em 2019, não conseguiu a aprovação para um novo julgamento. Apesar de alegar erros e falsos testemunhos no julgamento anterior, o tribunal decidiu contra ele. Scott foi condenado em 2019 após ser acusado de lucrar US$ 50 milhões na fraude liderada por Ruja “Cryptoqueen” Ignatov. Ele também foi acusado de gastar o dinheiro ilícito em luxos. Embora Ignatov tenha desaparecido, outros envolvidos no esquema, como Karl Greenwood, enfrentaram severas penalidades.

Netcoins interrompe tentativa de violação cibernética e reforça medidas de segurança

A Netcoins, uma plataforma de troca de criptomoedas pertencente à BIGG Digital Assets, informou que frustrou uma tentativa de ataque cibernético em 17 de setembro. Seus sistemas detectaram atividades anômalas e preveniram saques não autorizados. Embora CAD 343.000 (US$ 254.000) tenham sido retirados do caixa operacional, nenhum ativo ou fundo do cliente foi afetado. A empresa agiu rapidamente, intensificando a segurança e iniciando uma investigação profunda, com auxílio externo. Os clientes foram instruídos a redefinir senhas e medidas de segurança adicionais foram implementadas. A Netcoins também informou às autoridades sobre o ocorrido.

Silencio e a luta contra a poluição sonora através da Blockchain

A Silencio Network, com apoio da blockchain Peaq Network, usa mais de 35.000 smartphones globalmente como sensores para monitorar a poluição sonora. Esta colaboração busca abordar problemas de poluição sonora em 176 países, com planos de ampliar para um milhão de dispositivos até 2024. Os participantes recebem recompensas digitais ao fornecerem dados de ruído. Impulsionados por experiências pessoais, os fundadores, os irmãos Messerer, usam a blockchain para coletar dados de maneira descentralizada, garantindo que apenas níveis de decibéis sejam medidos, preservando a privacidade dos usuários.

BaFin pede por regulamentação global consistente em criptografia

Rupert Schaefer, executivo da Autoridade Federal de Supervisão Financeira Alemã (BaFin), ressaltou a urgência de uma regulamentação criptográfica unificada globalmente, mesmo com a UE avançando com seu próprio marco, o Mercados de Criptoativos (MiCA). Comparando reguladores a controladores de tráfego aéreo, Schaefer enfatizou a necessidade de evitar “zonas cegas” na regulamentação e mencionou a necessidade de aplicar regras globalmente, incluindo em centros financeiros menores. Ele também citou iniciativas recentes para padronizar as regulamentações, mas ressaltou as lacunas ainda existentes.

Reino Unido avança na regulação de criptomoedas com novo projeto de lei

Um projeto de lei destinado a fortalecer a capacidade das autoridades britânicas de enfrentar o uso impróprio de criptomoedas está se aproximando da aprovação final na Câmara dos Lordes. A “Lei sobre Crimes Econômicos e Transparência Corporativa”, proposta em 2022, busca confrontar delitos financeiros ligados à criptografia. Após revisões e modificações na Câmara dos Lordes, a Câmara dos Comuns agora avaliará as mudanças. A Autoridade de Conduta Financeira (FCA) tem expressado interesse em colaborar com a indústria cripto para moldar um marco regulatório eficaz. “Vamos trabalhar juntos para moldar nossas regras e regulamentos para beneficiar os mercados, consumidores e empresas à medida que a criptografia passa de nicho a mainstream”, disse a diretora executiva da FCA, Sarah Pritchard, na conferência City Week de Londres.

Índia supera Reino Unido e Rússia e se torna 2º maior mercado cripto, apesar de desafios tributários

Apesar de um ambiente regulatório complexo e taxas tributárias altas, a Índia emergiu como o segundo maior mercado global de criptomoedas em volume de transações, ultrapassando países como Reino Unido e Rússia. Um relatório da Chainalysis indicou que os volumes na Índia alcançaram cerca de US$ 269 bilhões entre julho de 2022 e junho de 2023. Embora o país aplique uma taxa de 30% sobre ganhos com criptomoedas e um imposto de 1% por transação, a demanda continua robusta. Os EUA mantêm a liderança como o maior mercado cripto.

Tailândia imporá tributação sobre rendimentos estrangeiros de criptomoedas a partir de 2024

A Tailândia anunciou medidas mais rígidas para taxar os rendimentos estrangeiros de negociantes de criptomoedas, visando fechar uma brecha que permitia a entrada isenta de impostos desses rendimentos no país. Segundo o BangkokPost, a nova política, que entra em vigor em 1º de janeiro de 2024, faz parte de um esforço para financiar estímulos econômicos. A medida também se aplica a residentes negociando em exchanges estrangeiras e aqueles que vivem na Tailândia por mais de 180 dias anuais. Especialistas alertam para potenciais impactos negativos no investimento estrangeiro e agravamento da desigualdade de renda.