O Morgan Stanley (NYSE:MS) está dando um passo inovador na consultoria financeira, integrando um chatbot de inteligência artificial (IA) nas interações com seus clientes de alta renda. Após testes bem-sucedidos com 1.000 consultores, o banco introduzirá, ainda este mês, um assistente virtual baseado em IA desenvolvido em colaboração com a OpenAI, a equipe por trás do ChatGPT.

O Morgan Stanley também é negociado na B3 através do ticker (BOV:MSBR34).

Este assistente permite que os banqueiros acessem rapidamente informações e formulários específicos sem a necessidade de vasculhar uma miríade de documentos. Além disso, com o consentimento dos clientes, a tecnologia poderá resumir conversas, redigir e-mails de acompanhamento, agendar novas reuniões e ajudar consultores em áreas como impostos e planejamento de aposentadoria. Os pormenores exatos do programa ainda não foram revelados.

Sal Cucchiara, diretor de informação de gestão de fortunas e investimentos do Morgan Stanley, vê o impacto da IA como transformador, equiparável à chegada da Internet. Após reuniões entre os executivos do banco e da OpenAI em 2022, foi estabelecida uma parceria, permitindo ao Morgan Stanley um acesso privilegiado ao desenvolvimento de produtos de gestão de patrimônio.

Apesar deste avanço tecnológico, a consultoria de investimentos continuará nas mãos de profissionais humanos. Cucchiara reitera que a tecnologia é vista como uma ferramenta de apoio, e não há preocupações imediatas sobre bots substituindo humanos.

Esta iniciativa de IA alinha-se com os esforços do Morgan Stanley para potencializar sua divisão de gestão de patrimônio, que viu um aumento de 16% na receita líquida e um acréscimo de 90 bilhões de dólares em ativos de novos clientes.

No entanto, o Morgan Stanley não é o único jogador na corrida da IA. Grandes bancos, como JPMorgan Chase e Bank of America, estão explorando usos avançados de IA generativa. Instituições financeiras em todo o espectro estão buscando implementar inteligência artificial em suas operações, antecipando uma era onde os serviços bancários são aprimorados pela tecnologia.