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Trabalhadores Automotivos Unidos (UAW) iniciam greve histórica contra as três grandes fabricantes de Detroit

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Em uma medida sem precedentes, o United Auto Workers (UAW) declarou greve contra os três principais fabricantes de automóveis de Detroit. Esta decisão marca o início de uma potencial e cara disputa sobre salários e segurança no trabalho. A greve foi acionada após o término do prazo para um novo contrato e resultou na paralisação de algumas das principais fábricas, incluindo as da Ford (NYSE:F) e General Motors (NYSE:GM).

A Ford e a General Motors também são negociadas na B3 através do ticker (BOV:FDMO34) e (BOV:GMCO34), respectivamente.

Essa tática de UAW foi desenhada para afetar a produção dos veículos mais rentáveis, mas ainda assim preservando algumas das linhas de produção mais cruciais, como a Ford F-150. Esta abordagem oferece ao sindicato a flexibilidade de aumentar a pressão se necessário. Na noite anterior à greve, o presidente da UAW, Shawn Fain, destacou a seriedade de sua abordagem, afirmando que a greve é um esforço para maximizar a influência nas negociações.

O impacto desta greve foi sentido no mercado de ações, com a GM e a Ford registrando quedas em suas ações. A estratégia do UAW é parte de uma onda crescente de ativismo laboral nos Estados Unidos, onde trabalhadores sindicalizados têm buscado mais direitos e melhores salários.

As montadoras expressaram sua insatisfação com a greve, com a Stellantis (NYSE:STLA) declarando decepção com a decisão do UAW e a GM ressaltando sua proposta “sem precedentes” que inclui aumentos salariais. Por outro lado, a Ford afirmou que o UAW mostrou resistência em relação às demandas iniciais.

Esta greve não apenas afeta as montadoras, mas também tem o potencial de reverberar em toda a economia, impactando fornecedores de peças e outros fabricantes. A Associação Nacional de Fabricantes alertou sobre os impactos negativos dessa paralisação para negócios de todos os tamanhos.

Shawn Fain, recentemente eleito líder do UAW, está no centro dessa agitação, buscando recuperar benefícios perdidos na última década. Fain e sua equipe estão ansiosos para garantir uma fatia dos crescentes lucros da indústria automobilística, especialmente à luz dos preços crescentes dos veículos. Além disso, Fain está trabalhando para restaurar a confiança no UAW após um escândalo de corrupção que afetou sua liderança anterior.

Tendo em vista o impacto de greves anteriores, como a greve de 40 dias contra a GM em 2019 que custou bilhões à empresa, as implicações financeiras e econômicas desta paralisação atual são significativas.

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