ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for pro Negocie como um profissional: Aproveite discussões em tempo real e ideias que movimentam o mercado para superar a concorrência.

Bom Dia ADVFN: Mercados avançam de olho no Fed, commodities e Oriente Médio (10/10/2023)

LinkedIn

As bolsas internacionais estão operando em alta nesta terça-feira, em um movimento que começou ontem, à medida que comentários desenvolvidos sobre a taxa de juros nos Estados Unidos estão melhorando o sentimento dos investidores. Há também um foco no preço do petróleo devido ao conflito em Israel. No Brasil, destaca-se a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em um evento do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Com uma agenda econômica esvaziada globalmente no início desta semana, o conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel está gerando incertezas. Há preocupações sobre uma possível escalada geopolítica e seus impactos no mercado de commodities.

O preço do petróleo tipo Brent tem subido nos últimos dias, com investidores temendo um desequilíbrio no adequado global de petróleo caso o Irã entre no conflito e decida fechar o Estreito de Ormuz, por onde passa cerca de um terço da produção mundial de petróleo.

Além disso, o conflito aumentou a busca por ativos de segurança, como ouro e dólar, o que pode prejudicar as economias em desenvolvimento.

No que diz respeito aos juros americanos, que influenciaram os mercados globais, o discurso do vice-presidente do Federal Reserve, Philip Jefferson, trouxe um rompimento aos investidores. Ele afirmou que o banco central americano pode agir com cautela ao decidir sobre uma possível nova alta de juros neste ano, devido ao atual aumento das taxas dos Treasuries de longo prazo.

Na agenda, destaca-se a reunião do FMI e do Banco Mundial em Marrocos, com discursos programados de presidentes de bancos centrais, como Christine Lagarde, do Banco Central Europeu (BCE). O FMI também emitiu um relatório alertando para uma inflação persistente e a necessidade de os bancos centrais manterem políticas mais restritivas, além de prever um crescimento global mais fraco em 2024.

Nos mercados asiáticos, não houve uma direção única. No Japão, o saldo em conta corrente em agosto ficou em 2.279 bilhões de iene, abaixo da projeção de 3.090 bilhões de iene, refletindo a dificuldade de administrar os gastos devido à inflação global.

Na China, a expectativa de novos estímulos não conseguiu manter o mercado em alta, já que o país está considerando uma emissão adicional de pelo menos US$ 137 bilhões em dívida soberana para financiar gastos em infraestrutura. A imobiliária Country Garden também sinalizou a possibilidade de inadimplência, contratando consultores devido à queda nas vendas.

Nos EUA, além do retorno do mercado de Treasuries, os investidores estão de olho no início da temporada de balanços do terceiro trimestre, com destaque para a Pepsico, que superou as vantagens com um lucro por ação de US$2,24 no período.

Na agenda do dia, destaca-se apenas o estoque do atacado às 11h e a expectativa mensal de inflação ao consumidor de setembro às 12h.

Os membros do Fed farão discursos ao longo do dia, incluindo o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, às 10h30, o governador do Fed, Christopher Waller, às 14h30, e o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, às 16h, além da presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, às 19h.

No Brasil, antes da divulgação do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), a agenda está vazia, com destaque para a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento do FMI e do Banco Mundial às 13h.

Após o fechamento do mercado, a Camil divulgará os números do terceiro trimestre do ano em um comunicado isolado.

No cenário econômico e político, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), alertou sobre a necessidade de avançar rapidamente na agenda interna do país para proteger a economia, dadas as condições exigidas, como as altas taxas de juros nos EUA e os riscos associados ao petróleo devido ao conflito em Israel.

Ontem, o Ibovespa fechou em alta devido à redução da aversão ao risco, enquanto o dólar cerrou em baixa, influenciado pelos discursos dos membros do Fed e pela menor preocupação com o conflito no Oriente Médio.

Deixe um comentário