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Bom Dia ADVFN: Mercados em queda com juros, guerra e balanços no radar

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As bolsas internacionais operam em baixa nesta manhã. Os investidores digerem dados de inflação no bloco europeu e indicadores de atividade na China. Além disso, os agentes aguardam a divulgação de balanços nos Estados Unidos e monitoram a guerra entre Israel e Hamas. No Brasil, destaque para as vendas do varejo em agosto e discursos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Na maior economia do mundo, as vendas no varejo veio acima do esperado na véspera e aumentam os temores sobre os próximos passos do Federal Reserve, já que indicam que o crescimento econômico americano acelerou no terceiro trimestre. Com isso, a chance de o Fed elevar as taxas de juro na reunião de dezembro, a última do ano, voltou a ser especulada pelo mercado.

No Oriente Médio, a tensão entre Israel e o grupo terrorista Hamas se intensificou, depois que um ataque a um hospital em Gaza. Ambos os lados se acusam de terem matado centenas de pessoas. Hoje, o presidente dos EUA, Joe Biden, está em Israel para uma reunião com o premiê Benjamin Netanyahu.

Na Ásia, os mercados encerraram sem direção única, impactados por dados de atividades na China acima do previsto, indicando que os estímulos recentes podem ter surtido efeito na segunda maior economia do mundo. O PIB chinês teve uma alta de 1,3% em setembro na base trimestral e 4,9% na comparação anual. Já a produção industrial subiu 4,5% no mês passado, acima do consenso de 4,3%.

Ainda na China, os investidores seguem de olho nas incorporadoras Country Garden e Evergrande. A primeira deixou de efetuar um pagamento de um cupom no valor de US$15,4 milhões ontem, enquanto a segunda, que tem um passivo total de US$186 bilhões, enfrentará no dia 30 de outubro um processo judicial sobre a liquidação de ativos.

Na Europa, as bolsas operam em queda, mesmo com a inflação no Reino Unido e na zona do euro em linha com o esperado. O índice de preço ao consumidor no Reino Unido subiu 0,5% em setembro, em linha com a projeção. Na zona do euro, por sua vez, o mesmo indicador teve alta de 0,3% no período, também em linha com o projetado.

Nos EUA, o destaque da agenda macroeconômica é a divulgação do Livro Bege, a partir das 15h. Às 8h, será divulgado os dados de hipotecas da semana anterior, enquanto às 9h30 a expectativa é para os números de construção de casas novas. O Departamento de Energia divulga, às 11h30, os estoques de petróleo da semana passada. Às 17h, será a vez do fluxo mensal de capital e do investimento estrangeiro em títulos.

Do lado empresarial, o Morgan Stanley, o US Bancorp e a P&G divulgam os números do terceiro trimestre, antes da abertura do mercado. Mais tarde, depois do fechamento do mercado, será a vez das gigantes Netflix e Tesla, que têm consensos de lucro por ação de US$3,29 e US$0,73, nesta ordem.

Ao longo do dia, estão previstos discursos de membros do Fed. Às 13h, está previsto um discurso do diretor do Fed, Christopher Waller, enquanto às 13h30 será a vez do presidente do Fed de Nova York, John Williams. Às 14h, será a vez da governadora do Fed, Michelle Bowman, e, por fim, às 16h15, do presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker.

No Brasil, o grande indicador do dia são as vendas do varejo em agosto, às 9h. O consenso é de queda de 0,7% na base mensal e alta de 1,2% na comparação anual. Esse dado, juntamente com o de serviços divulgado ontem, é mais um que pode testar o nível de corte da Selic pelo Banco Central nas duas reuniões que ainda restam no ano.

Às 9h30, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa de um evento do Grupo Bandeirantes e, às 11h50, de um do Credit Suisse.

Na cena política, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Pereira, afirmou ontem que a votação do projeto de lei (PL) das offshores e de fundos exclusivos será no dia 24 de outubro.

Ontem, o Ibovespa encerrou em baixa, em linha com o exterior, de olho no mercado de juros. No mercado de câmbio, o dólar fechou em queda, após dados nos EUA mais fortes do que o esperado.

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