A Nvidia (NASDAQ:NVDA), conhecida fabricante de chips, sentiu a pressão de diversos fatores globais que influenciam seus negócios. Aqueles que investiram na empresa no último mês viram o que parecia ser uma decisão inteligente virar do avesso. As ações da Nvidia, que haviam subido 14% em quinze dias em meados de setembro, enfrentaram um revés de 8,5% em dois dias, a maior queda em mais de um ano.
A Nvidia também é negociada na B3 através do ticker (BOV:NVDC34).
Essa reviravolta foi desencadeada por novas regulamentações americanas que visam limitar a tecnologia avançada da China. Isso representa um risco, já que no trimestre passado, a Nvidia teve quase um quinto de sua receita proveniente da China.
Isso destaca a vulnerabilidade da Nvidia às tensões geopolíticas em torno do fornecimento de chips, que são fundamentais para a infraestrutura tecnológica moderna. Além disso, a empresa não está protegida contra as flutuações das taxas de juros e as incertezas econômicas que afetam os mercados globais.
No entanto, após divulgar uma projeção de vendas que surpreendeu os analistas, a Nvidia se destacou no mercado, chegando a uma capitalização de mercado de US$ 1 trilhão. Mas, após esse ápice, a empresa enfrentou dificuldades. Seu valor de mercado caiu cerca de US$ 180 bilhões desde o final de agosto, embora suas ações tenham se valorizado 188% neste ano.
O conflito comercial entre EUA e China também afetou os produtos da Nvidia destinados a gamers. Mas, muitos analistas continuam otimistas sobre a empresa. Enquanto alguns ajustaram suas projeções de preço para baixo, a maioria ainda vê a Nvidia como uma boa compra.
Em um cenário relacionado, as ações da Tesla Inc. sofreram uma queda de 12% nesta semana, indicando a maior redução semanal para a fabricante de carros elétricos em 2023. A redução nos preços dos veículos da Tesla sugere uma hesitação dos consumidores em pagar valores mais altos por seus produtos. Esta queda foi agravada após a empresa revelar sua última atualização de lucros trimestrais.