Os investidores da Albemarle (NYSE:ALB) enfrentaram tempos difíceis, e a tendência continuou na quarta-feira (18). A principal empresa mineradora de lítio sofreu uma queda de quase 10% em suas ações, enquanto índices como S&P 500 e Dow Jones tiveram quedas menores.

A Albemarle também é negociada na B3 através do ticker (BOV:A1LB34). As ações A1LB34 estão em queda de -9,1% a R$ 32,36 reais, no momento da escrita (16h14, horário de Brasília).

Esta retração ocorreu após Steve Byrne, analista da BofA Securities, rebaixar sua recomendação das ações da Albemarle de “Hold” para “Sell”. Ele também reduziu seu preço-alvo de US$ 212 para US$ 161 por ação.

Byrne prevê um excesso de oferta de lítio em 2024 e 2025, o que afetaria negativamente as margens dos produtores. Apesar dos investimentos da Albemarle, Byrne acredita que o equilíbrio entre risco e recompensa das ações está nivelado atualmente.

Em um ano, as ações da Albemarle diminuíram cerca de 40% com a queda nos preços do lítio. Embora o lítio seja essencial para baterias de carros elétricos e a demanda por esses veículos esteja crescendo, o preço do lítio não reflete necessariamente essa demanda.

Além disso, a Albemarle não conseguiu adquirir a startup australiana Liontown Resources, tendo retirado sua oferta recentemente.

Enquanto a visão de Byrne é cautelosa, 79% dos analistas ainda veem as ações da Albemarle como uma “Compra”. Contudo, após o rebaixamento de Byrne, agora 7% dos analistas consideram as ações como “Venda”.