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A Embraer anunciou o recebimento de encomenda da Luxair para compra de quatro jatos do modelo E195-E2, em acordo que incluía também duas opções de compra e três direitos de compra para jatos adicionais da companhia.
Com entrega programada para o quatro trimestre de 2025, a Embraer chegou a seu backlog (reserva de pedidos) em maior nível desde o primeiro trimestre de 2018, de acordo com relatório do JPMorgan. O banco destacou o avanço nas reservas recebidas pela companhia, que avançou de US$ 17,3 bilhões para US$ 18,6 bilhões.
Em pedidos comerciais, a Embraer (BOV:EMBR3) hoje conta com US$ 9,3 bilhões, considerando cerca de 290-300 aeronaves, de acordo com a análise.
” Vemos o anúncio como positivo para a Embraer, uma vez que o backlog da empresa continua a crescer e a relação de pedidos a faturar está se aproximando de 1,0 vez, aliviando as preocupações comerciais com a demanda do (jato) E2″, diz o JPMorgan.
A Luxair, que é considerada a principal transportadora de Luxemburgo, está em fase de renovação da frota e anunciou, em março e junho de 2023, a compra de 8 aeronaves, ao todo. O pedido atual prevê, além das opções e direitos de compra, a possibilidade de conversão em aeronaves E190-E2s.
A companhia, que opera para 90 destinos, também conta com operadora turística e fornece serviços de aeroporto no Aeroporto de Luxemburgo, enquanto sua divisão de carga aérea opera com todos os tipos de mercadoria.
“Notícia positiva para a Embraer, pois os pedidos firmes aumentarão o backlog do 4T23 em US$ 336 milhões (+2%) com base nos preços de lista”, considera o Bradesco BBI.
Ambas as análises consideram os papéis da companhia com recomendações similares à compra. O JPMorgan tem “overweight” para o nome (exposição acima da média) e enxerga a empresa como negociando a múltiplos de 4,2 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês).
O BBI classifica o nome como outperform (desempenho superior ao índice de referência) e tem preço-alvo de US$ 25,00 para os ADRs (ou recibo de ações negociados nos EUA).
Informações Infomoney
