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GPA aprova pré-acordo com Grupo Calleja para venda de fatia remanescente no Éxito, ações sobem

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O Grupo Pão de Açúcar assinou um pré-acordo de venda da rede de supermercados Éxito com o Grupo Calleja, que opera a rede de supermercados Super Selectos em El Salvador. A transação pode fazer a companhia brasileira levantar R$ 790 milhões, mostra fato relevante.

Se o acordo for assinado, a rede Éxito, listada na Colômbia e nos Estados Unidos, deve ser vendida por US$ 1,18 bilhão, ou US$ 0,9053 por ação. A aquisição deve acontecer por meio de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) até o fim do ano.

No entanto, a parte do GPA (BOV:PCAR3), que é de 13,31% do capital da colombiana, corresponde a apenas US$ 156 milhões, que na conversão para a moeda brasileira fica em R$ 790 milhões.

“A realização da OPA está sujeita à aprovação da SFC e aos arquivamentos necessários perante a U.S. Securities and Exchange Commission. O GPA estima que a liquidação da OPA deve ocorrer por volta do fim do ano”, disse a empresa.

Segundo o GPA, essa já é a quarta venda de ativos feita pela empresa nos últimos meses. A companhia já vendeu 11 lojas por R$ 330 milhões, um terreno situado

na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, no valor de R$ 247 milhões e outros ativos menores estimados em R$ 52 milhões. Somando todos os valores, inclusive o anunciado hoje, a companhia pode levantar R$ 1,42 bilhão.

VISÃO DO MERCADO

As ações ON do Grupo Pão de Açúcar (GPA) disparavam 14% nesta segunda-feira, com o mercado recebendo bem a transação envolvendo a rede colombiana Éxito, já que a iniciativa deve trazer um alívio para as finanças da companhia.

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Por volta de 11h44, o papel ON disparava 15,6% na B3, cotado a R$ 34,00. A maior alta intradiária desde setembro de 2020. O Pão de Açúcar anunciou a venda da Éxito por US$1,18 bilhões. Deste total, a varejista de alimentos pode levar US$ 156 milhões, equivalente a R$ 790 milhões, já tem 13,31% de participação na rede colombiana, enquanto a rede francesa Casino tem 34,05%.

Para analistas ouvidos pela Mover, a transação deve trazer um alívio para o caixa e para o endividamento da companhia, que atualmente beira os R$3 bilhões.

Para Fabrício Gonçalvez, CEO da Box Asset Management, a transação deve deixar a empresa em uma melhor situação financeira. “O Pão de Açúcar vai conseguir assegurar a continuidade de suas operações em condições financeiras sustentáveis, com um cap rate (taxa de capitalização) inferior a 9%”.

Além disso, a venda é muito positiva, já que o valor pago é superior ao da proposta inicial do colombiano Jaime Gilinski. “O magnata ofereceu US$1,15 bilhão em sua última oferta feita em julho deste ano. Por isso, a nova proposta é muito positiva, pois injeta uma quantia maior que a esperada pelo mercado”, explica Lucas Rietjens, analista da Guide Investimentos.

Médio prazo

Mesmo com a entrada do dinheiro, nenhum dos analistas consultados acredita que o GPA deve conseguir voltar ao lucro no médio prazo. De acordo com Carlos Soares, analista da Mirae Asset, o cenário macroeconômico deve continuar desafiador para a companhia.

“A grande maioria dos clientes prefere fazer compras na rede de atacarejo ou nos minimercados. O Pão de Açúcar está indo bem nos minimercados, mas as lojas de hipermercados e supermercados não estão indo mal e devem continuar pressionadas”, diz Soares.

Diante disso, o consenso dos três analistas é de que o investidor deve evitar investir no papel, justamente pelo alto endividamento e prejuízos que devem ser registrados nos próximos trimestres.

Informações TCMover

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