No que diz respeito à Rumo, o Citi agora vê uma avaliação mais atrativa para a empresa, que está bem posicionada para lidar com e resolver a disparidade de tarifas prevista para o próximo ano no setor de transporte rodoviário. Segundo o banco, a normalização desse cenário só seria alcançada em 2025.
“Além das recentes análises sobre gargalos logísticos e margens dos caminhoneiros no Brasil, nosso novo estudo revela que os custos operacionais dos caminhões, excluindo o combustível, são outro fator que impulsiona as tarifas a patamares mais elevados”, explicou o Citi.
Outro fator relevante a considerar nesse contexto é a influência do fenômeno El Niño na normalização das tarifas.
“Embora antecipemos uma recuperação gradual do mercado de frete após 2024, é provável que a recente volatilidade do preço do diesel e os efeitos do El Niño no norte também contribuam para manter as tarifas de caminhões elevadas no curto prazo, trazendo benefícios para as negociações de contratos da Rumo”, ressaltou.
Apesar disso, o banco enfatizou que a Rumo (BOV:RAIL4) está em direção ao seu preço-alvo estabelecido, impulsionado também pela iniciativa em Lucas do Rio Verde e outros projetos de expansão, com projeções atualizadas de volume e despesas de capital a médio e longo prazo.