Receita da Lockheed aumenta com a demanda sustentada de armas em meio a tensões geopolíticas

A Lockheed Martin (NYSE:LMT) relatou receitas maiores no terceiro trimestre nesta terça-feira, à medida que as tensões geopolíticas alimentaram a demanda sustentada por seu equipamento militar.

ALockheed Martin é negociada na B3 através da BDR (BOV:LMTB34).

A guerra em curso na Ucrânia levou ao reabastecimento de armas e munições, tais como mísseis de ombro, artilharia e outro armamento, proporcionando às empresas de defesa dos EUA contratos lucrativos com o Pentágono.

As armas da Lockheed, como o sistema de lançamento múltiplo de foguetes guiados e os mísseis antitanque Javelin, fabricados em conjunto com a empresa de defesa RTX, revelaram-se essenciais para os esforços de guerra da Ucrânia.

No entanto, a Lockheed ainda é prejudicada por interrupções no trabalho e na cadeia de abastecimento relacionadas com a pandemia no seu negócio aeronáutico, que fabrica o avançado caça a jato F-35.

“Ainda somos guiados por alguns itens importantes”, disse o diretor de operações da Lockheed, Frank St John, à Reuters em entrevista, como “conjuntos de processadores, motores de foguete sólidos, peças fundidas e forjadas”, embora tenham visto progresso neste último trimestre.

Como resultado, as vendas da sua unidade aeronáutica, a maior por tamanho, registaram uma queda de 5,2% no terceiro trimestre.

A empresa reduziu no mês passado sua meta de entrega de jatos F-35 para o ano inteiro devido a atrasos nos fornecedores, mas reafirmou suas metas financeiras para 2023 na terça-feira.

A receita da unidade de Mísseis e Controle de Fogo, que fabrica o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade, foi de US$ 2,94 bilhões, um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior.

A Lockheed, com sede em Bethesda, Maryland, registrou lucro líquido de US$ 6,73 por ação no trimestre encerrado em 24 de setembro, em comparação com US$ 6,71 por ação um ano antes.

As vendas líquidas trimestrais aumentaram cerca de 1,78%, para US$ 16,88 bilhões.