Na quarta-feira (29), o mercado financeiro reagiu com uma queda notável nas ações da Cigna (NYSE:CI) e da Humana (NYSE:HUM), seguindo um relatório sobre conversações em andamento entre essas duas gigantes do setor de saúde para uma possível fusão.
A Cigna e a Humana também são negociadas na B3 através dos tickers (BOV:C1IC34) e (BOV:H1UM34), respectivamente.
A Cigna é uma empresa global de serviços de saúde, oferecendo seguros e planos de saúde. A Humana é uma seguradora de saúde focada em planos de saúde, especialmente para idosos.
Comunicação das empresas e perspectivas da fusão
Segundo informações do The Wall Street Journal, as empresas estão avaliando um acordo que incluiria troca de ações e pagamento em dinheiro, com previsão de conclusão até o fim deste ano. Essa fusão, se concretizada, representaria um negócio de grande escala, considerando que o valor de mercado da Cigna estava em torno de 77 bilhões de dólares, e o da Humana, aproximadamente 60 bilhões de dólares, no dia do anúncio.
Isso as posiciona entre as maiores seguradoras de saúde nos Estados Unidos.
Reação do mercado e implicações para as ações
As repercussões desse anúncio foram imediatas no mercado de ações: a Cigna encerrou o dia com uma baixa de 8%, enquanto as ações da Humana registraram uma queda superior a 5%.
Contexto e estratégias das empresas
Este potencial acordo surge em um momento em que a Cigna está explorando a venda de seu negócio Medicare Advantage, focado em seguros de saúde governamentais para pessoas acima de 65 anos. Anteriormente, um representante da Cigna havia declarado que a empresa não comenta sobre “rumores ou especulações”.
Alguns especialistas do setor sugeriram que a fusão com a Humana poderia ser um fator motivador por trás da decisão da Cigna de vender seu negócio Medicare Advantage. Essa ação poderia aliviar possíveis preocupações de monopólio e regulamentação antitruste associadas a tal fusão.