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BB Seguridade (BBSE3): lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no 3T23, aumento de 24,5%

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A BB Seguridade registrou lucro líquido de R$ 2,056 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 24,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, o resultado foi 11,7% maior.

De acordo com a companhia, a maior contribuição para o crescimento do resultado em base anual veio da Brasilprev, a empresa de previdência privada do grupo. Sozinha, a companhia deu contribuição de R$ 178,9 milhões a mais para o resultado da holding, graças à melhoria do resultado financeiro diante do menor custo das obrigações atreladas aos planos tradicionais.

A BB Seguridade estima que a defasagem do IGP-M, o índice que corrige os planos tradicionais da Brasilprev, teve efeito positivo de R$ 146 milhões no terceiro trimestre, contra efeito negativo de R$ 101 milhões no mesmo intervalo de 2022. Isso ocorre porque neste ano, o IGP-M está abaixo do IPCA, o que leva a empresa a ter ganho financeiro.

Também houve contribuição da Brasilseg, que agregou mais R$ 150,1 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, diante da evolução da arrecadação com seguros e também do melhor resultado financeiro.

O resultado financeiro combinado da BB Seguridade e das empresas investidas foi de R$ 460,2 milhões no terceiro trimestre, volume 98% maior que o do mesmo período do ano passado. Ao todo, o financeiro respondeu por 22,4% do resultado líquido da companhia, contra 14,1% no mesmo período de 2022.

Segundo a BB Seguridade, a Selic média do terceiro trimestre foi de 13,27%, contra 13,47% 12 meses antes, e 13,65% no segundo trimestre deste ano. A carteira de aplicações consolidada estava concentrada em títulos atrelados à inflação, com 44,3% do total, e os pós-fixados, que eram 42,5%. Um ano antes, esses porcentuais eram de 47,9% e de 39,3%, respectivamente.

Os resultados da BB Seguridade (BOV:BBSE3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 06/11/2023.

VISÃO DO MERCADO

As ações, após abrirem em alta, passaram a operar perto da estabilidade: às 13h04 (horário de Brasília), os ganhos eram de 0,29%, a R$ 31,54.

Bradesco BBI

A empresa reportou seu lucro líquido “normalizado” (resultados financeiros ajustados aos seus níveis recorrentes) de R$ 1,9 bilhão, em linha com as estimativas e as de consenso, aponta o Bradesco BBI.

O banco reforça que a dinâmica permanece forte nas suas principais divisões, com a unidade de seguros ainda se beneficiando do segmento rural e de fortes captações/resultados operacionais no negócio de previdência.

Vale ressaltar que a companhia manteve seu guidance para o ano (faixa de crescimento de prêmios de 10 a 15% e crescimento de 12 a 17% no resultado operacional), implicando uma leve desaceleração esperada no 4T23, que aponta para algo como R$ 7,5 bilhões de lucro líquido para o ano.

“Vemos os resultados como neutros a marginalmente positivos para as ações. Como esperado, a BB Seguridade continua se beneficiando da boa dinâmica em suas principais divisões (seguros e previdência), que deve ser sustentado ao longo do restante do ano. No geral, a BB Seguridade parece bem posicionada para entregar as expectativas consensuais de lucro líquido de R$ 7,5 bilhões para o ano, implicando em um múltiplo de 8,0 vezes o P/L [preço sobre lucro] para 2024 e um atraente rendimento de dividendos de quase 10%”, aponta o banco.

Em conversa com jornalistas, a BB Seguridade sinalizou manter política de retornos a acionistas, segundo informações da Reuters. De acordo com o diretor financeiro, a política de pagamento de dividendo entre 80% a 90% do lucro será mantida diante de programa de recompra de ações. Além disso, não vê indicativo para eventual necessidade de revisão de guidances para o ano.

O BBI também tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 37, ou potencial de alta de 18%.

Goldman Sachs

O Goldman Sachs aponta que o lucro líquido ficou 6% acima da projeção do banco e do consenso da Bloomberg. “A empresa apresentou sólidos resultados na Brasilseg com tendências operacionais e resultados financeiros mais fortes, enquanto a Brasilprev apresentou boas captações líquidas”, aponta.

Apesar de permanecer acima do limite máximo do guidance de resultados operacionais consolidados (19% nos primeiros nove meses do ano versus 12-17%), a empresa espera convergir para a faixa no próximo trimestre.

O banco também destaca que o lucro líquido foi o mais alto da história da empresa, com um sólido ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) de 91,5% (versus 55,4% da média histórica e 67,5% da média de 3 anos).

Genial Investimentos

A Genial aponta que os números ficaram em linha com suas estimativas e um pouco acima da média do mercado. O trimestre foi marcado por fortes resultados em todas as verticais, beneficiado pelo resultado financeiro e pelos prêmios ganhos no segmento segurador.

Mesmo com os números fortes, analistas ainda mostram bastante divisão sobre as recomendações para os ativos.

“Embora os resultados tenham sido fortes, acreditamos que as tendências foram parcialmente antecipadas pelos dados mensais da SUSEP até agosto. Seguimos neutros, já que as ações são negociadas a 8,2 vezes o P/L esperado para 2024, um prêmio de 122% para o Banco do Brasil BBAS3 versus uma média histórica de 107%”, aponta o Goldman Sachs, que tem preço-alvo de R$ 34 (ou upside de 8% ante o fechamento de sexta-feira) para os ativos.

Morgan Stanley

Já o Morgan Stanley é underweight (exposição abaixo da média, equivalente à venda) para BBSE3, com preço-alvo de R$ 30 (queda de 5% ante o fechamento de sexta), de olho principalmente no ciclo de queda da Selic.

“Estamos underweight na BB Seguridade, dadas as amplas evidências de desempenho inferior quando as taxas de juros caem. A BB Seguridade é a seguradora mais sensível às taxas em nossa cobertura, com cerca de 16% dos lucros provenientes de resultados de investimentos nos últimos 5 anos. Como tal, esperamos que os lucros e o desempenho das ações fiquem sob pressão à medida que as taxas de juro caiam — em linha com evidências convincentes das nossas análises de sensibilidade às taxas e de desempenho das ações durante ciclos de flexibilização anteriores. Além disso, continuamos cautelosos em relação ao seguro rural e menos construtivos em relação à previdência”, avalia.

Itaú BBA

O Itaú BBA, por sua vez, tem recomendação outperform (desempenho acima da média, equivalente à compra) para os ativos, com preço-alvo de R$ 42 (upside de 34%).

Segundo compilação da Reuters, de 12 casas que cobrem os ativos, 7 recomendam compra, 4 manutenção e 1 venda.

JPMorgan também tem recomendação similar, overweight (exposição acima da média), com preço-alvo de R$ 38 (upside de 21%).

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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