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Bom Dia ADVFN: IPCA abaixo do esperado agrada mercado e Futuro sobe; repercute balanços e fica atento ao exterior (10/11/2023)

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O Ibovespa futuro opera em alta refletindo o Indice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) de outubro que ficou abaixo das expectativas do mercado. Os investidores ainda repercutem os balanços corporativos, principalmente de Petrobras (PETR 3 e PETR4), Bradesco (BBDC 3 e BBDC4), divulgados ontem após o fechamento.

No cenário internacional, as atenções ficam para as falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), após o discurso hawkish da autoridade monetária do bc dos EUA, Jerome Powell, que deixou a porta aberta para novos aumentos de juros para combater a inflação jogando um balde de água fria no mercado que tinha expectativa para um corte das taxas em maio de 2024.

Além disso, em termos de indicadores, será divulgada a leitura preliminar do índice de confiança do consumidor Michigan/Reuters de novembro com previsão de 63,7 pontos.

O indicador subiu 0,24% e a projeção era de +0,30%, no acumulado do ano em 12 meses avançou 4,82% até outubro contra expectativa de crescimento de 4,88%.

Em relação aos balanços, o mercado vai reagir a bateria de resultados divulgados na véspera. A Petrobras registrou queda no lucro líquido de 42,2% para R$ 26, 7 bilhões. Em relação à receita líquida, caiu de 26,6% para R$ 124,8 bilhões. A empresa estatal anunciou pagamento de dividendos e juros sobre capital para os acionistas de R$ 17,5 bilhões e um ponto favorável foi a revisão do guidance da produção comercial de 2,3 milhões para 2,4 milhões boed. Já o Bradesco (BBDC3 e BBDC4) reportou queda de 11,5% no lucro líquido recorrente referente ao 3T23 para R$ 4,621 bilhões.

Às 9h40 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento em dezembro subia 0,60%, aos 120.920 pontos. Os futuros norte-americanos operavam mistos. Na Europa, as bolsas operavam em queda e, na Ásia, os índices fecharam em queda.

Paloma Lopes, economista da Valor Investimentos, disse que o IPCA de outubro veio melhor que o esperado e pode ajudar no movimento da bolsa.

“O índice ficou abaixo nossas expectativas, esperávamos +0,29% e veio +0,24% em outubro, o maior impacto foi o das passagens aéreas como já previsto. Com isso a inflação acumulada de 4,82% na janela de 12 meses e no ano alta de 3,75%, o fato de ter vindo abaixo das estimativas do mercado é bom porque a gente vê convergência da política monetária com boa expectativa do mercado com a política fiscal que está sendo colocada, vide a reforma tributária. Esse tipo de informação faz com que os agentes do mercado fiquem mais confortáveis e até viabilizando alta na Bolsa”.

Exterior sem direção após tom duro de Powell; balanços, guerra no radar

As bolsas internacionais operam sem direção única nesta sexta-feira, após falas mais duras do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Além disso, investidores repercutem balanços corporativos trimestrais, que entram nos últimos dias de divulgação. No Brasil, a inflação de outubro será divulgada em instantes.

Embora Powell vem alertando desde setembro sobre a possibilidade de novas altas das taxas à frente, o tom mais duro e incisivo deixou o mercado apreensivo. A expectativa era de que o ciclo de alta dos juros já houvesse se encerrado, mas Powell indicou que não. Nesta manhã, o título de dez anos, referência no mercado mundial, operava em alta de mais de 1 ponto-base.

Do lado empresarial, os agentes digerem o balanço da SMIC, maior fabricante de chips na China, que mostrou resultados fracos no terceiro trimestre, enquanto a Allianz superou as estimativas. Por aqui, Petrobras e Bradesco divulgaram seus resultados ontem, um decepcionante e outro positivo, respectivamente. Hoje, Enauta, nima, M.Dias Branco, dentre outros, reportam seus números após o fechamento.

Na Ásia, os mercados fecharam em baixa, seguindo Nova York na véspera, diante dos temores renovados de que os juros nos EUA talvez precisem subir. Além disso, no setor imobiliário chinês, a incorporadora Country Garden pretende elaborar um plano provisório para reestruturar sua dívida offshore até o final deste ano, avaliada em mais de US$11 bilhões.

Na Europa, a economia do Reino Unido ficou estagnada no terceiro trimestre – ao menos, evitou uma recessão. A produção industrial, por sua vez, subiu mais que a projeção. Às 9h30, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), discursa.

Nos EUA, Lorie Logan, presidente do Fed de Dallas, fala às 9h30, e Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, às 11h. Ao meio-dia, será divulgada a confiança do consumidor de Michigan, que tem projeção de 63,70 pontos em novembro. A Baker Hughes divulga, às 15h, a contagem de sondas da semana.

No Brasil, às 20h, o presidente do Banco Central, Roberto Campos, palestra em evento organizado pelo MBA Brazil 2023, em Chicago, nos EUA.

Na política, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, na noite de ontem, que a meta de zerar o déficit primário não precisa estar na lei para ser perseguida. A afirmação acontece num momento de pressão dentro do governo sobre o orçamento para 2024.

Ontem, o Ibovespa fechou em baixa, após as falas de Powell. No mercado de câmbio, o dólar encerrou em alta, reverberando a alta dos juros americanos.

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