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Bom Dia ADVFN: Mercados operam com cautela antes da fala de Powell

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As bolsas internacionais estão operando em queda nesta quarta-feira, absorvendo os dados sobre a taxa de inflação na Alemanha e os relatórios de desempenho das empresas, enquanto aguardam o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. No Brasil, os investidores estão atentos aos dados do Banco Central, às vendas do varejo, às declarações de Roberto Campos Neto e à reforma tributária.

No mercado de juros, a busca por pistas sobre os próximos passos da política monetária nos Estados Unidos tem causado volatilidade nos rendimentos dos Treasuries nos últimos dias. Na manhã de hoje, o título de dez anos, que é uma referência no mercado global, está operando estável, à espera do discurso de Powell às 11h15.

No campo corporativo, os investidores estão reagindo aos resultados positivos do terceiro trimestre do Commerzbank e do Crédit Agricole, enquanto analisam a receita fraca do ABN Amro. No cenário interno, o BTG Pactual registrou um lucro maior em comparação com o ano anterior, e a Eletrobras reverteu um prejuízo, superando as expectativas. Mais tarde, após o fechamento do mercado, empresas como Taesa, Alpargatas, 3R Petroleum, Méliuz, Minerva, TC, MRV, Equatorial, Ultrapar, Grupo Mateus, Hapvida, Braskem, Cogna, Casas Bahia e outros divulgarão seus resultados.

Na Ásia, os mercados encerraram o dia em queda, preocupados com a perspectiva de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e aguardando os dados de inflação da China, que serão divulgados à noite e podem fornecer indícios sobre o impacto dos estímulos recentes na economia chinesa.

No setor imobiliário chinês, um dos motores da economia, as autoridades solicitaram que o Ping An Insurance Group assumisse o controle da Country Garden, a maior imobiliária privada do país, que enfrenta sérios problemas de liquidez, de acordo com a Reuters.

Na Europa, a inflação na Alemanha manteve-se estável em outubro em relação ao mês anterior, representando uma melhora em comparação com setembro, quando havia subido 0,3%. Na zona do euro, as vendas no varejo caíram mais do que o esperado em setembro, sinalizando as dificuldades na recuperação do bloco.

Às 9h30, está programado um discurso de um dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Hernández de Cos, enquanto às 11h, o presidente do conselho de supervisão da autoridade monetária, Andre Enria, fará sua apresentação.

Nos Estados Unidos, o discurso de Powell é aguardado com grande expectativa, já que pode confirmar as apostas de que as taxas de juros americanas não subirão mais ou podem até começar a cair por volta de 2024.

Às 15h40, também está previsto um discurso do presidente do Fed de Nova York, John Williams, e às 16h, o vice-presidente de supervisão da autoridade monetária, Michael Barr, fará uma apresentação. Por fim, o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, discursará às 18h45.

Na agenda econômica, a taxa de hipoteca da semana passada será divulgada às 9h, enquanto os estoques no atacado, que devem permanecer estáveis em setembro, serão divulgados às 12h. O governo dos Estados Unidos realizará um leilão de Treasuries com vencimento de dez anos às 15h. Ontem, o leilão de três anos, no valor de US$48 bilhões, teve uma taxa de corte de 4,701%.

No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgará às 8h o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) e o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S).

Às 8h30, o Banco Central (BC) publicará o resultado consolidado do setor público de setembro, com estimativa de um déficit nominal de R$64,8 bilhões. Às 9h, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará as vendas no varejo, que deverão permanecer estáveis em setembro na base mensal e crescer 2,5% na base anual.

Por fim, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, fará uma palestra em Nova York, em um evento promovido pela Valor Capital, às 15h40.

No campo político, o Senado aprovou ontem o parecer da reforma tributária, elaborado pelo relator Eduardo Braga (MDB), que acatou as solicitações de senadores e ampliou o regime especial para o setor automotivo no Nordeste e Centro-Oeste, abrangendo a produção de veículos movidos a álcool ou outros biocombustíveis até 2032. Agora, o texto seguirá para o plenário do Senado.

Na Câmara, a Comissão Mista do Orçamento aprovou o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sem alterar a meta fiscal, uma vez que o governo não enviou uma mensagem indicando que poderia alterar o objetivo fiscal para 2024.

Ontem, o Ibovespa encerrou em alta, impulsionado pelos bancos e atentos à ata do Copom. No mercado de câmbio, o dólar fechou em baixa, após declarações de membros do Banco Central.

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