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Bom Dia ADVFN: Mercados sem direção com balanços e indicadores antes do Payroll (03/11/2023)

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As bolsas internacionais operam sem direção única no último pregão da semana, refletindo resultados trimestrais corporativos, entre eles da Apple, e indicadores econômicos na Europa, enquanto esperam pelo relatório de empregos nos Estados Unidos, conhecido como Payroll. Na volta do feriado no Brasil, os mercados devem corrigir refletindo o exterior no dia anterior e operar com liquidez reduzida, mas de olho na meta fiscal.

Apesar do agressivo aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve para combater a inflação, o mercado estima que a geração de empregos nos EUA tenha desacelerado em outubro, com a criação de 180 mil novos postos de trabalho, ante 336 mil em setembro, com taxa de desemprego estável em 3,8%. Os dados do Payroll, que serão divulgados às 9h30, são chave para consolidar as apostas na trajetória de juros na economia americana.

Do lado empresarial, os investidores digerem os resultados da Apple, que teve receita abaixo do estimado pelo quarto trimestre consecutivo, colocando em xeque as vendas na China, terceiro maior mercado da companhia. A Starbucks, por sua vez, surpreendeu os analistas, enquanto a BMW viu as margens aumentarem e a gigante Merck anunciou que deve cortar 10 mil empregos para proteger sua rentabilidade.

No Oriente Médio, as forças israelenses continuam atacando a Faixa de Gaza, em meio ao alarme global sobre o aumento do número de mortes de civis palestinos. Diante disso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está em Tel Aviv para pressionar por pausas humanitárias, depois de Israel ter dito que suas tropas cercaram a maior cidade do enclave palestino.

Na Ásia, os mercados fecharam em alta, seguindo Wall Street na véspera, diante da perspectiva de juro estável nos EUA, e após o avanço no índice de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços na China, que veio acima de 50 pontos.

Na Europa, um dia depois de o Banco da Inglaterra manter os juros em 5,25%, os investidores reverberam os dados da balança comercial da Alemanha, que veio acima do consenso, com superávit de 16,30 bilhões de euros.

A taxa de desemprego atingiu 6,50% em setembro, na zona do euro, após dois meses consecutivos de estabilidade. No Reino Unido, os índices finais de atividades vieram abaixo da leitura de 50 pontos.

Nos EUA, além do Payroll, às 10h45, a S&P Global divulga o PMI final composto e de serviços de outubro, com a previsão abaixo de 50 pontos para ambos, enquanto às 11h a ISM divulga o PMI de serviços. Às 14h, a Baker Hughes divulga a contagem de sondas da semana.

Após a autoridade monetária manter os juros no intervalo entre 5,25% e 5,50%, os Feds boys voltam à ação. Nesta sexta-feira, estão previstos dois discursos do vice-presidente de supervisão do Fed, Michael Barr, sendo um, às 9h, e o outro, às 16h30.

No Brasil, há expectativa de que o governo apresente uma nova meta fiscal para 2024, por meio de mensagem modificativa ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentária (PLDO) em 16 de novembro, com a previsão de déficit em torno de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

Além disso, o mercado deve repercutir o corte da Selic em 50 pontos-base pela terceira vez consecutiva, para 12,25% ao ano, já que esse é o primeiro pregão após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Ontem, o índice EWZ, que reflete o comportamento das ações de brasileiras nos EUA, avançou 2,87%, e pode direcionar o início das negociações por aqui.

Na volta do feriado, o único balanço a ser divulgado será o da CVC, após o fechamento do pregão.

Dólar e DIs caem em movimento de ajuste após Copom; Payroll no radar

O dólar e as taxas de contratos dos juros futuros abriram em queda nesta sexta-feira. O movimento reflete as sinalizações do Comitê de Política Monetária (Copom) de que vai manter os cortes na Selic em 50 pontos-base nas próximas reuniões, enquanto aguardam a divulgação do relatório de emprego nos Estados Unidos.

O dólar recuava perante a maior parte de seus pares no exterior, e o real se beneficiava com a menor aversão ao risco e se valorizava. Em uma cesta de 23 divisas, a moeda americana cedia perante 20. Nesse contexto, o Índice DXY tinha queda de 0,29%, aos 106.858 pontos.

Por volta das 9h25, o dólar à vista caía 0,75%, a R$4,9173, enquanto o dólar futuro tinha baixa de 0,89%, a R$4,936.

Já os DIs com vencimentos em jan/25 e jan/27 tinham baixas de 5,0 pbs e 4,5 pbs, respectivamente, a 10,89% e 10,96%, e o vértice para jan/31 recuava 2,0 pbs, a 11,56%.

O Copom optou por reduzir a Selic a 12,25% ao ano, em decisão divulgada na quarta-feira. A deliberação era esperada pelo mercado, e a mensagem do Comitê veio em linha com o que os agentes antecipavam. Devido ao feriado, o mercado realiza os ajustes na sessão de hoje.

Após a decisão, parte dos agentes achou o tom do Copom “um pouco Hawkish”, conforme apontou a Mover, devido às incertezas sobre a taxa terminal após o ciclo de baixas. O cenário adverso internacional, especialmente sobre as economias americanas e chinesas, além da guerra no Oriente Médio, contribuem para as dúvidas quanto às movimentações na cena local.

Ainda assim, as sinalizações do Comitê de que vai continuar perseguindo o objetivo de levar a inflação à meta, o reforço à importância do comprometimento fiscal do governo e as sinalizações de baixas na mesma magnitude de 50 pbs nas próximas reuniões animaram o mercado.

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