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BTG Pactual avalia que recuperação dos ativos negociados em bolsa se deve a uma melhora do ambiente internacional

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O economista-chefe do BTG Pactual, Mansueto Almeida, avalia que a recuperação dos ativos negociados em bolsa nas últimas semanas se deve a uma melhora do ambiente internacional nesse período, e não deve ser entendida como um endosso do mercado à mudança da meta fiscal.

“O risco é interpretar o movimento de fora como se o mercado estivesse aceitando uma mudança da meta de primário. Se a gente for por essa linha, vai ser muito ruim porque o mercado muda de humor muito rápido”, afirmou Mansueto, acrescentando que, se os juros longos nos Estados Unidos subirem entre 20 e 30 pontos base amanhã, o humor dos investidores voltará a ficar ruim.

Durante seminário sobre condicionantes fiscais da política monetária na Fundação Getulio Vargas (FGV), Mansueto observou que os fundamentos das contas externas do Brasil estão muito melhores, assim como as expectativas de inflação, se comparadas aos prognósticos no inicio do ano. A questão fiscal, porém, segue em aberto, frisou o ex-secretário do Tesouro, acrescentando que o debate piorou desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou, três semanas atrás, a dificuldade do governo de zerar a meta das contas primárias em 2024, como previsto na peça orçamentária.

“A melhora dos ativos domésticos nas últimas semanas é fruto do que aconteceu lá fora. Aqui, o debate piorou”, declarou Mansueto. Segundo o economista-chefe do BTG (BOV:BPAC11), o governo dos Estados Unidos não reconhece os problemas das contas públicas que podem estar pressionando os yields dos treasuries.

Porém, o ajuste por lá, que é parecido com o necessário no Brasil – de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) -, é mais fácil, uma vez que os Estados Unidos têm uma carga tributária baixa para o seu nível de desenvolvimento, ao passou que no Brasil a sociedade não aceita mais uma elevação de uma carga tributária que já é alta.

Mansueto destacou ainda que é difícil um ajuste fiscal num arcabouço baseado no crescimento continuo do gasto público, que depende fortemente de ganhos de arrecadação e contrata um aumento das despesas acima da inflação de 0,6% mesmo se não houver aumento de receita.

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