O dólar acompanhou a euforia dos demais mercados e perdeu espaço frente aos pares diante das declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, após a decisão de política monetária.

O mercado interpretou as falas de Powell como uma indicação de que o BC americano não deverá subir novamente os juros em dezembro, embora deva mantê-los elevados por um bom tempo. Powell disse que as expectativas de inflação estão claramente “em um bom lugar” e afirmou que o Fed foi “bastante longe no aperto” e está “perto do fim dele”.

Questionado sobre as indicações do gráfico de pontos divulgado na reunião anterior, em setembro, que apontava que a maioria dos membros do Fed defendia mais uma alta de juros neste ano, Powell esclareceu que a projeção “não é uma promessa”.

No cenário doméstico, os investidores seguiram monitorando o risco fiscal. Segundo fontes ouvidas pelo Valor e pelo Broadcast, o governo teria feito uma consulta ao relator da LDO, Danilo Forte, sobre qual seria o prazo final para enviar uma alteração do texto para a meta fiscal de 2024.

O dólar à vista fechou em baixa de 1,36%, a R$ 4,9730, após oscilar entre R$ 4,9690 e R$ 5,0454. Às 17h04, o dólar futuro para dezembro recuava 1,29%, para R$ 4,9900.

Lá fora, o índice DXY operava estável (+0,01%), aos 106,675 pontos. O euro tinha leve queda de 0,03%, a US$ 1,0572. E a libra também seguia estável (-0,01%), a US$ 1,2150.

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(Com informações da BDM Online e Uol)