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O dólar (FX:USDBRL) registrou queda expressiva frente ao real e às principais moedas nesta 3ªF, embalado pelas declarações do diretor do Fed Christopher Waller.
Pela primeira vez um membro do BC americano cogitou a possibilidade de os juros caírem no ano que vem. “Estou cada vez mais confiante de que a política monetária está bem-posicionada para desacelerar a economia e fazer com que a inflação volte à meta de 2%”, disse.
Segundo ele, se a queda da inflação continuar “por três meses, quatro meses, cinco meses… poderíamos começar a reduzir a taxa básica de juros só porque a inflação está mais baixa.”
Foi a senha para o mercado ajustar as apostas para a política monetária, reforçando as projeções do cenário de início do ciclo de cortes em 2024. Além do dólar, os juros dos Treasuries mais curtos também passaram por forte correção para baixo.
No cenário doméstico, o câmbio teve pouca influência dos dados, com o IPCA-15 mostrando inflação levemente acima do esperado em novembro. A entrada de capital estrangeiro em direção à bolsa colaborou para manter a moeda em baixa.
Segundo a B3, os estrangeiros aplicaram R$ 16,371 bilhões em ações brasileiras neste mês, até dia 24.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,57%, a R$ 4,8719, após oscilar entre R$ 4,8590 e R$ 4,9094. Às 17h01, o dólar futuro para dezembro caía 0,47%, a R$ 4,8725. Lá fora, o índice DXY recuava 0,45%, para 102,734 pontos. O euro subia 0,31%, a US$ 1,0987. E a libra ganhava 0,50%, a US$ 1,2694.
