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A Energisa divulgou ontem os dados operacionais referente ao mês de outubro. O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre (3.565,9 GWh), nas áreas de concessão do Grupo Energisa, apresentou um aumento de 11% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Em outubro, as classes que mais contribuíram para o resultado foram as classes residencial e comercial. Industrial e rural também se destacaram. A onda de calor registrada nas áreas de concessão da Energisa e a base baixa em outubro de 2022 foram os fatores que mais impactaram a alta no mês.
No mês, todas as distribuidoras apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (12,1% ou 105,5 GWh), EMS (22,3% ou 100,3 GWh) e ESS (12,4% ou 45,9 GWh). A classe residencial (17,4% ou 215,1 GWh) obteve o maior crescimento de consumo no mês, com a EMS (39,4% ou 60,0 GWh), EMT (19,1% ou 56,4 GWh) e EPB (13,5% ou 28,1 GWh) registrando as maiores altas.
O resultado na classe residencial foi puxado principalmente por temperaturas acima da média nas áreas de concessão, representando a maior alta em 21 anos. Na EMT, Cuiabá registrou calor recorde em 114 anos, atingindo temperaturas maiores que 44 graus.
De janeiro a outubro, o consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (32.115,5 GWh) do Grupo Energisa cresceu 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. As classes residencial, industrial e poder público registraram as maiores altas no período, destaque para o consumo residencial que representou 62% da alta.
Informações Agência CMA
