A inflação brasileira medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,24% em outubro na base mensal, de 0,26%, em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. O dado ficou abaixo do Consenso do mercado, que esperava uma alta de 0,28%.
No ano, o indicador acumula alta de 3,75% e, em 12 meses, o IPCA tem alta de 4,82%, perto do centro da meta do Banco Central, de 4,75% para a inflação fechada do ano.
Em outubro, dos nove grupo pesquisados, oito tiveram inflação. No período, os principais destaques foram os itens que possuem maior peso no IPCA, como transporte e alimentação e bebidas, que subiram 0,35% e 0,31%, nesta ordem.
No setor de transporte, o maior impacto individual no resultado foi dos preços das passagens aéreas, que tiveram elevação de 23,70% na comparação com o mês de setembro.
Do lado das quedas, o único que registrou deflação em outubro foi o segmento de comunicação, com queda de 0,19%, puxado por preços dos aparelhos telefônicos e dos planos de telefonia fixa.
INPC sobe 0,12% em outubro ante setembro
O Indice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,12% em outubro, após alta de 0,11% em setembro ante agosto. O acumulado dos últimos 12 meses, até outubro, é de 4,14%.
Na comparação com o período imediatamente anterior, os produtos alimentícios foram de -0,74% em setembro para +0,23%% em outubro, enquanto os não alimentícios caíram de +0,38% para +0,09% no mesmo período.
Sete das 16 áreas analisadas demonstraram queda, sendo que a maior variação foi observada em Goiânia (+0,86%) e a menor em Porto Alegre, Recife e São Luís, todas com queda de -0, 16%.
O índice foi calculado com base em preços coletados entre os dias 29 de setembro e 30 de outubro, em comparação com os preços praticados entre 30 de agosto e 28 de setembro, e abrange dez regiões metropolitanas brasileiras, além dos municípios de Aracajú, Brasília, Campo Grande, Goiânia, Rio Branco e São Luís.