O novo plano estratégico da Petrobras, que prevê investimento de US$ 102 bilhões, menciona diversos segmentos para além da exploração de petróleo em si – como petroquímico, energias renováveis, novas embarcações e também o de fertilizantes.
O presidente da Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4), Jean Paul Prates, disse nesta sexta-feira (24) que a fábrica de fertilizantes Ansa, no Paraná, será a primeira da companhia a voltar a operar. O diretor de Processos Industriais da estatal, William França, detalhou que a Ansa deve voltar a operar no segundo semestre de 2024.
Já a unidade de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, está prevista para voltar à operação em 2028. “Mas vamos tentar otimizar esse prazo”, disse França.
Sobre as fábricas de fertilizantes arrendadas, em Sergipe e na Bahia, o executivo disse estar conversando para viabilizar projetos conjuntos. “Eles continuariam pagando o arrendamento. A gente entrega gás e eles nos entregam ureia”, disse
“As duas plantas são nossas (SE e BA), estamos dando a mão ao arrendatário para ele operar para a gente”, resumiu Prates.
Parcerias em geral
Minutos depois, ao ser questionado sobre novos negócios, inclusive de energias renováveis, o diretor financeiro da Petrobras, Sergio Caetano Leite, disse haver interesse por “novos modelos de financiamento e parcerias”.
“Estamos interessados em analisar novos modelos de financiamento de parceria, desde que não altere a faixa entre US$ 50 bilhões e US$ 65 bilhões de dívida”, disse Leite.