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Rede D’Or (RDOR3): lucro líquido de R$ 760,3 milhões no 3T23, aumento de 91,8%

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A Rede D’Or reportou lucro líquido de R$ 760,3 milhões no terceiro trimestre de 2023, montante 91,8% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.

Já o lucro líquido ajustado totalizou R$ 811,4 milhões no 3T23, excluindo o efeito apenas contábil da amortização do valor das carteiras assumidas em combinações de negócios, além de despesas pontuais e não recorrentes no processo de integração da SulAmérica.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 2,071 bilhões no 3T23, um crescimento de 25% em relação ao 3T22.

A margem Ebitda ajustada atingiu 17,2% entre julho e setembro deste ano, baixa de 10,1 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 3T22.

A receita líquida somou R$ 12,015 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 98,2% na comparação com igual etapa de 2022.

O retorno sobre capital investido (ROIC) foi de 16,8% no terceiro trimestre de 2023, um aumento de 4,3 p.p. na comparação com igual etapa de 2022.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 433,3 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma redução de 36,7% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 15,899 bilhões, um crescimento de 4,5% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda, ficou em 2,3 vezes em setembro/23, queda de 0,5 p.p. em relação ao mesmo período de 2022.

Os resultados da Rede D’or (BOV:RDOR3)  referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 08/11/2023.

Teleconferência

Durante teleconferência com analistas, o CEO da empresa, Paulo Moll, afirmou que a Rede D’or descontinuou contratos com operadoras que estavam com dificuldade de receber reajustes, que tinham ticket médio menor, e com maior risco associado.

Assim, os números do 3T23 foram positivos na avaliação dos diretores. O Ebitda ajustado, por exemplo, totalizou R$ 2,071 bilhões no 3T23, um crescimento de 25% em relação ao 3T22.

Segundo Paulo Moll, 2024 vai ser um ano de recomposições, com a expectativa de normalização da sinistralidade das operadoras.

“O mercado está preocupado em buscar rentabilidade, se equilibrar, com isso imaginamos que teremos melhoria ao longo de 2024. E teremos cenários mais positivos com o equilíbrio maior dentro das operadoras”, afirmou.

Após a divulgação dos resultados, as ações de Rede D’Or recuam 0,49%, por volta das 14h30, cotadas a R$ 24,51. Em novembro, porém, as ações acumulam alta de 13,3%; no ano, caem 16,5%.

  • Novos mercados de Rede D’or

No mais, a companhia destacou que dará continuidade ao projeto de entrar em novos mercados que não são bem servidos em saúde. Paulo Moll acredita que terá facilidade de fazer ramp up nestes locais.

Questionado sobre os 300 leitos a menos registrados neste trimestre, o CEO explicou que eles estavam concentrados principalmente em quatro hospitais.

Ele estacou que eram volumes importantes, mas não houve diminuição da capacidade total de leitos da empresa, já que há o efeito de abertura de leitos em outras unidades.

A posição conservadora da companhia é de abrir 80 leitos por ano, com mais de 70% de ocupação.

  • Sinistralidade alta em SulAmérica

O índice de sinistralidade da SulAmérica ficou em 86,1% no 3T23, queda de 1,2 pp na base anual, mas de -0,2 pp sobre o 2T23. A companhia reconhece que este ainda é um índice elevado, mas está otimista com uma melhora em um curto prazo.

“Ainda estamos em um patamar que consideramos alto, mas temos expectativa de melhora progressiva ao longo de 2024”, afirmou Paulo Moll.

Segundo Raquel Reis, CEO de Saúde e Odonto da SulAmérica, nos próximos 18 meses a sinistralidade estará mais normalizada e mais próxima do cenário pré-pandemia.

“Mas, após a pandemia, ainda não tivemos um sentimento de um 4T normalizado de fato. Isso é fruto de várias alavancas, como reajustes de preços, gestão de sinistro e criatividade no lançamento de produtos”, destaca ela.

Raquel destaca que a oportunidades de renegociações ainda existem e seguem em curso. Ela diz que há diversas linhas de renegociação de parceiros em andamento.

“Perseguimos sempre um alinhamento de interesses para ser sustentável a todos os entes da cadeia”, reforçou.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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