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Ryanair projetando lucro histórico e inicia pagamento de dividendos em momento de alta no setor aéreo

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A projeção da Ryanair (NASDAQ:RYAAY) aponta para um ganho anual sem precedentes, com a empresa aérea revelando expectativas de começar a distribuir dividendos de forma constante aos seus acionistas após capitalizar na temporada de alta mais notável de sua cronologia e um incremento substancial nas taxas de voo.

A Ryanair também é negociada na B3 através do ticker (BOV:R1YA34).

Como líder em transporte de passageiros na Europa, a Ryanair anunciou na segunda-feira (6) que seu lucro líquido anual poderia alcançar um patamar entre 1,85 e 2,05 bilhões de euros para o exercício encerrado em março, ultrapassando um marco anterior atingido em 2018.

Juntando-se a outras empresas do setor aéreo que noticiaram lucros ascendentes durante o período estival, a Ryanair se beneficia do ressurgimento pós-pandemia, ancorado na demanda robusta por deslocamentos e preços elevados de passagens.

Seus concorrentes, como IAG (grupo que inclui a British Airways), easyJet e Air France-KLM, também compartilharam relatos de lucros significativos durante o verão nas semanas recentes.

Marcando sua retomada, a Ryanair detalhou sua intenção de conceder dividendos recorrentes, iniciando com uma distribuição de 400 milhões de euros no ano subsequente. A estratégia adotada visa alocar cerca de 25% dos ganhos líquidos do ano fiscal anterior para os investidores, após tributação.

Embora a companhia tenha recompensado seus acionistas com mais de 6 bilhões de euros entre 2008 e 2020 por meio de recompras de ações ou dividendos eventuais, é a primeira vez que adota uma política de dividendos recorrentes.

Neil Sorahan, CFO da Ryanair, expressou que esta nova fase de dividendos reflete a evolução e estabilidade da empresa, após um ciclo de investimentos expressivos para consolidar sua supremacia no mercado europeu antes da crise sanitária global.

Com o setor aéreo europeu navegando por uma maré de ganhos sem precedentes, permanece a incerteza sobre a durabilidade deste cenário de crescimento e se o interesse por viagens aéreas persistirá no ano vindouro.

Sorahan manifestou otimismo quanto à procura nas festas de final de ano e mostrou-se satisfeito com as vendas antecipadas para o verão de 2024. Contudo, a Ryanair fez a ressalva de que suas previsões financeiras dependem da não ocorrência de eventos desfavoráveis inesperados, como crises geopolíticas.

A empresa também enfrenta desafios como um custo de combustível significativamente maior – um acréscimo de 1,3 bilhões de euros para este ano fiscal – e não prevê repetir o excelente desempenho do terceiro trimestre fiscal do ano passado.

Adicionalmente, a Ryanair confronta-se com tarifas ambientais mais elevadas na União Europeia a partir de janeiro e demoras na entrega de novas aeronaves pela Boeing.

No intervalo de abril a setembro, a Ryanair transportou um número recorde de 105,4 milhões de passageiros, com um aumento de 59% no lucro líquido em comparação ao ano anterior, alcançando 2,18 bilhões de euros, impulsionado por um aumento nas tarifas médias de quase 25%.

O cenário é de tarifas aéreas europeias em ascensão, impulsionadas pela demanda por viagens de lazer em um contexto de escassez de capacidade, com o setor operando menos aeronaves do que antes da pandemia, após a aposentadoria de muitos jatos durante a crise.

Problemas como atrasos na produção de novos aviões por parte da Airbus e da Boeing, bem como recalls de motores da Pratt & Whitney, afetando jatos já em operação, têm contribuído para essa dinâmica.

Sorahan antevê que as tarifas aéreas se manterão elevadas no próximo verão devido a este desequilíbrio entre oferta e demanda no mercado.

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