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Telefônica Brasil (VIVT3): lucro líquido de R$ 1,472 bilhão no 3T23, aumento de 2,2%

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A Telefônica Brasil, dona da Vivo, reportou lucro líquido de R$ 1,472 bilhão no terceiro trimestre de 2023, montante 2,2% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, devido à forte evolução do Ebitda no período.

O consenso de mercado LSEG apontava para um lucro líquido de R$ 1,18 bilhão no período.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 5,539 bilhões no 3T23, um crescimento de 11,7% em relação ao 3T22 e acima do consenso de mercado, que previa resultado de R$ 5,27 bilhões.

Segundo a Vivo, o crescimento do Ebitda foi em função do forte desempenho das receitas core (+9,6% ano a ano) e do controle de custos (+4,6% na base anual) no trimestre, incluindo o efeito líquido positivo de R$ 175 milhões no 3T23, referente ao ajuste de preço pós-fechamento da compra de parte dos ativos da Oi Móvel.

A margem Ebitda ajustada atingiu 42,2% entre abril e junho deste ano, alta de 1,6 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 2T22.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 570 milhões no terceiro trimestre de 2023, um aumento de R$ 532 milhões na comparação anual, principalmente em função do menor nível de receitas com atualização monetária.

Os Custos dos Serviços e Produtos Vendidos cresceram 5,9% na comparação ano a ano, em função das maiores receitas com serviços digitais e venda de aparelhos e eletrônicos.

A receita líquida somou R$ 13,112 bilhões no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 7,5% na comparação com igual etapa de 2022.

Já a receita líquida móvel totalizou R$ 9,279 bilhões no período, um incremento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

A receita líquida fixa cresceu 3,1% na base anual, em função do crescimento de duplo dígito da Receita Core Fixa (+10,1% ano a ano), que corresponde a 79,7% (+5,1 p.p. na base anual) da receita líquida fixa.

A receita de FTTH (Fiber to the Home, ou “fibra para casa”) aumentou 15,1% na base anual no 3T23, devido ao crescimento da base de clientes e ao efeito do reajuste anual de preço.

A receita de IPTV, produto associado à conectividade de fibra, aumentou 0,7% na base anual no 3T23, em função do reajuste anual de preço, mesmo com uma ligeira redução na base de acessos.

A receita de dados corporativos, TIC e outros, cresceu +14,7% no comparativo anual em decorrência dos serviços digitais para empresas que já representaram 57,0% (+4,8 p.p. na base anual) desta linha de receita.

Investimentos e endividamento

Os Investimentos realizados no 3T23 alcançaram R$ 2,626 bilhões, o que representa 20,0% da receita líquida do trimestre, uma redução de 1,2 p.p. na comparação anual.

Os aportes foram direcionados ao reforço da nossa rede móvel, com destaque para a ativação do 5G em cidades com mais de 200 mil habitantes, além do investimento na expansão da rede de fibra.

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 12,748 bilhões, um recuo de 5,8% na comparação com a mesma etapa de 2022.

Os resultados da Telefônica Brasil (BOV:VIVT3) referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram divulgados no dia 31/10/2023.

Teleconferência

A Vivo se prepara para reduzir seu capital em R$ 5 bilhões, depois de ter recebido aval da Anatel para prosseguir com a operação, no último mês de setembro.

“Vamos enviar uma proposta para o conselho de administração nas próximas semanas”, afirmou Christian Gebara, CEO da Vivo, na teleconferência sobre os resultados da companhia no terceiro trimestre.

A redução em si só deve ocorrer 120 dias após a aprovação do board, já que o tema precisa precisa passar por uma assembleia geral de acionistas (AGE) e um período de contestação de credores. O atual capital social da companhia é de R$ 63,571 bilhões

“Teremos mais flexibilidade para decidir qual será o melhor mix de remuneração aos acionistas nos próximos anos, dentro de uma combinação de redução capital, dividendos, juros sobre capital próprio [JCP] e recompra de ações”, afirmou David Melcon, CFO da companhia.

Os pagamentos aos acionistas somam R$ 4,6 bilhões no acumulado de 2023, incluindo o programa de recompra de ações. “Nossa prioridade é continuar entregando uma combinação única de crescimento, rentabilidade e retorno aos nossos acionistas”, completa Melcon.

Na teleconferência dos resultados, os executivos destacaram a sólida execução financeira da Vivo, com crescimento de lucro líquido e fluxo de caixa livre ao longo de todo o ano. Além disso, a alavancagem da companhia está bem controlada e isso permite que a Vivo continue investindo no crescimento dos negócios, mantendo remuneração atrativa aos acionistas.

Sobre a possibilidade da extinção dos juros sobre capital próprio (JCP) com a reforma tributária, o CFO diz que ainda é muito cedo para falar em impactos potenciais e diz não esperar qualquer alteração este ano.

“Precisamos de uma reforma tributária que vise a redução da taxa de juros corporativa atual, portanto temos uma alternativa relevante para manter nossos sólidos níveis de remuneração”, afirma Melcon.

Investimentos

O terceiro trimestre foi o mais forte do ano em termos de investimentos para a Vivo. O capex do período foi de R$ 2,626 bilhões e acumulou R$ 6,665 bilhões. Mas a cifra tende a desacelerar no quarto trimestre, já que o objetivo da companhia é não passar de R$ 9 bilhões.

“É claro que existe uma sazonalidade do capex, mas esse número está confirmado, é a nossa meta para o ano. Para 2024, não estamos dando nenhum guidance, mas o que dissemos é que o ano passado foi o pico em termo de capex por causa da integração da Oi e uma parte do leilão de 5G, que tínhamos que investir”, afirma Gebara. “Logo, no ano que vem, não devemos ver nenhum pico”.

A companhia, mais uma vez, deu destaque à diversificação. No terceiro trimestre, a prestação de serviços corporativos (B2B) respondeu por mais de 6% da receita da Vivo e os serviços digitais chegaram a 3% do segmento B2C, voltado ao consumidor final.

“Em alguns desses serviços, há uma margem diferente, mas não tem capex. […] Nosso objetivo é continuar aumentando nossos números de Ebitda e receita e melhorando as margens tanto em fluxo de caixa operacional quanto fluxo de caixa livre constituindo um novo mix de produtos que nós estamos vendendo”, afirmou o CEO.

“Estamos levando a empresa para uma interação cada vez mais digital com os clientes, que tem impacto em comissões e outros tipos de opex comerciais que serão reduzidos quando nos tornarmos cada vez mais digitais”.

VISÃO DO MERCADO

Ativa Investimentos

A Telefônica Brasil reportou bons resultados no terceiro trimestre, com destaque para o crescimento nas receitas do segmento pós pago e para a banda larga por fibra, segundo a Ativa Investimentos.

“Com avanços nas receitas móveis e fixas e mostrando queda nos custos de vendas e de operação, a dona da Vivo apresentou um resultado forte e levemente acima das nossas expectativas neste trimestre, segue mostrando boa geração de caixa e disciplina em seus desembolsos de capital”, diz o texto assinado por Ilan Albertman e equipe.

A Ativa segue com recomendação neutra para as ações, acreditando que ao menos boa parte destes avanços já se encontra atualmente precificada. O preço-alvo estabelecido é de R$ 50.

Mostrando menor evolução anual de custos de vendas e de operação, a empresa conseguiu um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) e Margem Ebitda acima do que a corretora esperava.

“Mesmo com um pior resultado financeiro na comparação anual, causado por menores receitas com atualizações monetárias, seu lucro líquido também superou as nossas expectativas. Temos uma impressão positiva dos resultados e esperamos boa recepção por parte do mercado”, completa o relatório.

Bradesco BBI

Os resultados da Telefônica Brasil foram dentro do esperado no terceiro trimestre, com dinâmica operacional positiva sustentada pela recorrência de receitas, diz o Bradesco BBI.

O analista Otavio Tanganelli escreve que o Ebitda de R$ 5,5 bilhões ficou ligeiramente acima das expectativas, com contribuição positiva relacionada aos ativos da Oi, de natureza não recorrente.

“As perspectivas de geração de caixa permanecem fortes, o que deverá continuar a proporcionar um bom resultado aos investidores”, comenta o banco. Receitas de R$ 13,1 bilhões ficaram em linha com o crescimento do segundo trimestre.

O Bradesco BBI tem recomendação neutra para Telefônica Brasil, com preço-alvo em R$ 53.

Citi

Os resultados da Telefônica superam as expectativas do Citi e do consenso do mercado, comenta o banco em relatório. Segundo a casa, os resultados devem gerar reações positivas amanhã, tanto para as ações da companhia, quanto para a concorrente TIM.

“Com os preços apoiando o crescimento das receitas e mantendo os custos operacionais e investimentos razoavelmente bem controlados, vemos o setor de telecomunicações recuperando participação nas mentes e nas carteiras dos investidores”, afirmam os analistas Gabriel Gusan, Maria Guedes e Karina Salva Martins.

A Telefônica reportou Ebitda ajustado de R$ 5,5 bilhões, alta anual de 12%, impulsionada principalmente pelas receitas, que cresceram 9% ano, com os serviços móveis e fixos mostrando tendências saudáveis.

A margem Ebitda foi de 42%, aumento de 160 pontos base no ano, “refletindo controle eficiente de custos e alavancagem operacional”. O lucro líquido de R$ 1,4 bilhão ficou quase estável ano a ano e superou as estimativas do Citi, com números operacionais mais fortes e despesas financeiras mais baixas, apesar do aumento sequencial nas despesas financeiras de leasing.

O Citi mantém a recomendação de compra para as ações da Telefônica, com preço-alvo de R$ 48.

* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney, Estadão

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