Nesta quarta-feira (6), autoridades antitruste dos Estados Unidos voltaram a questionar a decisão de uma juíza federal que considerou legal a aquisição de US$ 69 bilhões da Microsoft (NASDAQ:MSFT) à fabricante de “Call of Duty,” a Activision Blizzard, sob as leis antitruste. Esta é a última tentativa das autoridades de impedir o acordo.
A Microsoft também é negociada na B3 através do ticker (BOV:MSFT34).
O acordo da Microsoft foi concluído em 13 de outubro, após a aprovação dos reguladores britânicos. Originalmente proposto em janeiro de 2022, o acordo é considerado a maior aquisição da história da indústria de jogos.
Falando em nome da Comissão Federal de Comércio (FTC), o advogado Imad Abyad argumentou que o juiz de primeira instância impôs um padrão excessivamente elevado à agência, praticamente exigindo que ela provasse que o acordo era anticompetitivo.
Abyad explicou perante um tribunal de apelações composto por três juízes na Califórnia que a FTC só precisava demonstrar que a Microsoft tinha a capacidade e o incentivo para restringir os jogos da Activision em plataformas concorrentes para sustentar sua alegação.
Ele também mencionou que a FTC já havia demonstrado que a Microsoft havia adotado essa prática no passado, referindo-se a alegações de que a empresa tornou exclusivos alguns jogos da Zenimax após a aquisição dessa empresa.
A FTC enfrenta uma batalha difícil, uma vez que já perdeu a disputa no tribunal de primeira instância e o acordo foi aprovado tanto pela União Europeia quanto pela Grã-Bretanha.
Essa batalha legal faz parte de um esforço mais amplo da administração Biden para combater fusões e aumentos de preços que afetam os consumidores em áreas que variam desde medicamentos até passagens aéreas.