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BP Plc suspende embarques pelo Mar Vermelho após aumento de ataques a navios

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A BP Plc (NYSE:BP) anunciou a suspensão de todos os seus embarques através do Mar Vermelho em resposta ao aumento dos ataques a navios mercantes na região. Esta decisão representa uma das respostas mais significativas ao impacto crescente dos conflitos na segurança das rotas marítimas essenciais para o comércio global.

A BP Plc também é negociada na B3 através da BDR (BOV:B1PP34).

A suspensão pela BP ocorre após anúncios semelhantes de outras grandes empresas de navegação, incluindo a Equinor ASA da Noruega, reforçando a preocupação crescente com a segurança na região. Recentemente, um caminhão-tanque de combustível foi atingido por um objeto não identificado, um entre os muitos incidentes que agora ocorrem quase diariamente. Como resultado, um comitê de seguros marítimos expandiu a área do Mar Vermelho considerada de alto risco.

Esses eventos sublinham as pressões econômicas e inflacionárias que tornam a segurança no Mar Vermelho uma prioridade. Os Estados Unidos e aliados estão desenvolvendo um plano para reforçar a segurança, mas ainda está em fase de elaboração. Evitar a região do Mar Vermelho obriga as embarcações a contornar a África, adicionando milhares de quilômetros às rotas e atrasando as entregas.

Grandes proprietários de petroleiros como Maersk Tankers e Euronav NV também declararam que estão buscando rotas alternativas para evitar a área devido aos riscos crescentes.

Os Houthis apoiados pelo Irã afirmaram que estão visando navios com conexões com Israel em resposta ao conflito com o Hamas. No entanto, o proprietário de um navio-tanque atacado recentemente negou qualquer conexão israelense.

O Comitê Conjunto de Guerra ampliou a zona de alto risco no Mar Vermelho, resultando em um aumento nos custos de seguro para as embarcações que passam pela região. Isso segue uma série de ataques a navios porta-contêineres, levando empresas como MSC Mediterranean Shipping Co. SA, AP Moller-Maersk A/S e CMA CGM a buscar rotas alternativas.

A situação também afetou o transporte de petróleo e gás, com aumentos significativos nos preços do gás natural na Europa e nos futuros do petróleo Brent. A BP afirmou que manterá a suspensão dos embarques sob revisão contínua, com a segurança de sua tripulação sendo a principal prioridade. A Equinor, por outro lado, ainda não decidiu sobre outras atividades na área, mas está monitorando de perto a situação.

O impacto do desvio dos navios significa que o Canal de Suez do Egito, responsável por 12% do comércio marítimo global, está sendo subutilizado. Isso ocorre em um momento em que rotas alternativas, como o Canal do Panamá, também enfrentam restrições. A decisão da BP e de outras empresas de evitar o Mar Vermelho é um claro indicativo das crescentes preocupações com a segurança na região.

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