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Gol contrata consultoria financeira Seabury Capital; ações caem

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A companhia aérea Gol contratou a consultoria financeira Seabury Capital.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:GOLL4) na sexta-feira (01).

A Gol explicou que o objetivo é auxiliar no processo de uma ampla revisão da sua estrutura de capital, incluindo a gestão de passivos, transações financeiras e outras medidas que visam melhorar a liquidez e ajustar a frota de curto e médio prazos.

“Como parte desse contrato, a Seabury, trabalhando em conjunto com a Skyworks, prosseguirá com as negociações em andamento com seus arrendadores de aeronaves com o objetivo de alcançar uma reestruturação consensual abrangente das obrigações da frota da Gol”, afirmou a companhia aérea.

VISÃO DO MERCADO

Citi

O Citi comenta que a contratação de consultor financeiro para ajudar na reestruturação de suas obrigações de frota e auxiliar nas estratégias de gestão de passivos sugere que a Gol ainda enfrenta desafios financeiros significativos. “Esse comunicado também parece aprofundar o que já parece ser uma trajetória difícil de entender para os acionistas minoritários da Gol”, destaca.

O banco americano também ressalta que o anúncio dá a impressão de que a entrada da Gol na holding ABRA não foi suficientemente eficaz para estabilizar a situação financeira da companhia aérea.

Mesmo sem a Gol mencionar quaisquer prazos ou datas de conclusão para as iniciativas mencionadas, o Citi comenta ser possível que possa haver alguma medida em breve. “No final de setembro, o caixa e equivalentes da Gol ficaram em R$ 905 milhões, em comparação com seus empréstimos de curto prazo de R$ 3 bilhões.”

Em termos de avaliação, o Citi reiterou recomendação de venda para ADR (recibo de ações negociado nos EUA) da Gol e traçou o preço-alvo de US$ 3,00 por ADR usando um múltiplo alvo EV/Ebitda de cerca de 5 vezes para 2024, considerando uma faixa de valor justo de 4,5 vezes a 5,5 vezes. Esse nível está cerca de 30% abaixo da média ajustada de longo prazo das ações. O Citi havia rebaixado a recomendação dos ativos para venda na semana passada.

“Isso leva em consideração a contínua e significativa incerteza sobre como a GOL poderá eventualmente funcionar dentro da ABRA, juntamente com as potenciais implicações relacionadas para os acionistas minoritários da empresa”, explica o banco. “Considerando uma dívida líquida esperada mais alta pós-conversão, o valor do patrimônio líquido parece menor para o mesmo múltiplo.”

Goldman Sachs 

Já o Goldman Sachs comenta que, embora não tenha uma opinião sobre o resultado destas renegociações, acredita que este anúncio poderá ser o primeiro passo para uma ampla reorganização das obrigações com os arrendadores e outros fornecedores, o que poderia potencialmente aliviar a pressão sobre o balanço e as obrigações de de curto prazo. Para referência, a Gol reportou liquidez no 3T23 de R$ 994 milhões (incluindo caixa, investimentos de curto prazo, caixa restrito), que se compara à dívida de curto prazo (empréstimos e financiamentos correntes) de R$ 1,2 bilhão.

O banco ainda ressalta que a principal concorrente, a Azul, anunciou recentemente uma ampla reestruturação de seu balanço patrimonial.

informações Financenews

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