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Klabin anuncia aquisição da operação florestal da Arauco no Paraná

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A Klabin anuncia a aquisição da operação florestal da Arauco no Paraná.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:KLBN11) nesta quarta-feira (20).

O investimento de US$ 1,160 bilhão compreende a compra de 85 mil hectares de áreas florestais produtivas localizadas majoritariamente no Estado do Paraná e 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé (volume esperado), além de máquinas e equipamentos florestais.

Entre os benefícios da aquisição, a empresa destaca a antecipação do atingimento da autossuficiência alvo de 75% de madeira própria no Paraná e a conclusão da expansão de terras na região, o que gera redução relevante de investimentos futuros e ganhos significativos com sinergias operacionais.

Além disso, após a colheita do primeiro ciclo, a Klabin excederá a sua meta de autossuficiência em aproximadamente 60 mil hectares produtivos, que poderão ser monetizados, explica a companhia.

Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, afirma que “esse é mais um movimento que reforça o foco da empresa em eficiência operacional, com diligente alocação de capital e valor presente líquido (VPL) estimado em aproximadamente R$ 2 bilhões”.

Marcos Ivo, diretor financeiro e de relações com investidores da Klabin destaca que a empresa mantém a sua sólida posição financeira com robusta liquidez e perfil de dívida alongado.

“Trata-se de uma ótima oportunidade em termos operacionais e financeiros, que reduzirá a necessidade de compra de madeira de terceiros, aumentará a competitividade de custos da Companhia, com criação de valor para os seus acionistas”.

A conclusão da operação está sujeita a condições suspensivas usuais em transações dessa natureza, inclusive à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

VISÃO DO MERCADO

JPMorgan

O JPMorgan avalia a transação faz sentido comercial e é um seguro para os negócios da Klabin, pois reduz a dependência da empresa em relação a madeira de terceiros.

Dos 85 mil hectares, a companhia utilizará a maior parte de sua floresta, deixando apenas cerca de 15 mil hectares com a empresa. Os cerca de 60 mil hectares restantes devem estar disponíveis para venda a médio e longo prazo. O projeto também inclui 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé e maquinário florestal. A Klabin também compartilhou que, com essa aquisição, a autossuficiência em eucalipto, inicialmente prevista para 2029, deverá ser antecipada para 2024.

Após a colheita do ciclo atual de madeira, a Klabin ultrapassaria a meta de autossuficiência de 75% em seus próprios bosques em cerca de 60 mil hectares produtivos. A administração enfatizou que possui níveis sólidos de caixa para apoiar a aquisição e que a alavancagem deve aumentar entre 0,7 a 0,8 vez até 2024, aproximando-se da meta de 4,5 vezes nos ciclos de investimento.

No geral, o JPMorgan avalia a aquisição como positiva e espera uma reação positiva do mercado.

O JPMorgan também mantém recomendação neutra e preço-alvo de R$ 24.

XP

De acordo com a XP Investimentos, o acordo acelera o próprio fornecimento de madeira da Klabin, que anteriormente se esperava que ocorresse plenamente apenas até ao final da década.

O investimento compreende a compra de 85 mil hectares de áreas florestais produtivas localizadas majoritariamente no Estado do Paraná e 31,5 milhões de toneladas de madeira em pé (volume esperado), além de máquinas e equipamentos florestais.

O time de análise da XP acredita que a aquisição gere valor (VPL, ou Valor Presente Líquido, estimado de R$ 1,5 bilhão, ou 6% do valor de mercado atual), com base em três pilares principais: (i) aceleração do fornecimento de madeira própria, reduzindo as necessidades de investimentos nos próximos anos; (ii) monetização do excesso de terra após a colheita da madeira; e (iii) redução dos custos caixa apoiada pela otimização dos custos logísticos.

Em relação à alavancagem financeira, a XP espera que os níveis de dívida líquida/Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) da Klabin aumentem para cerca de 4,0 vezes após a aquisição (abaixo do limite de 4,5 vezes da Klabin durante as fases de expansão), com a empresa desalavancando progressivamente até 2026 e 2027, quando projeta que a empresa atinja os mesmos níveis de alavancagem de 2,7 vezes de antes do projeto (após incorporar parte das vendas de terrenos e otimização de capex/custos).

A XP Investimentos reitera recomendação neutra na Klabin, respaldado principalmente por níveis de valuation pouco atraentes (múltiplo EV/Ebitda 2024 de 7,4 vezes).

Informações Financenews

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