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Sanofi encerra desenvolvimento de tratamento contra o câncer devido a resultados inferiores aos da quimioterapia

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A gigante farmacêutica francesa Sanofi (NASDAQ:SNY) anunciou na quinta-feira, 21 de dezembro, que irá interromper o desenvolvimento de um tratamento promissor contra o câncer, o Tusamitamab Ravtansine, depois que este não conseguiu superar os resultados alcançados por um medicamento quimioterápico amplamente utilizado durante testes na fase final. As ações da Sanofi mantiveram-se estáveis na quinta-feira, após uma queda de 2% em seu valor ao longo dos últimos 12 meses.

A Sanofi também é negociada na B3 através da BDR (BOV:SNYY34).

Em um comunicado oficial, a Sanofi explicou que encerrará sua pesquisa sobre o tratamento experimental do câncer Tusamitamab Ravtansine devido à sua falta de eficácia em relação ao medicamento quimioterápico Docetaxel, nos ensaios clínicos de Fase III envolvendo pacientes com câncer de pulmão.

Esse revés representa um duro golpe para a Sanofi, pois coloca um ponto final nas expectativas em torno de seu único candidato a conjugado anticorpo-droga (ADC), em um momento em que o entusiasmo pelos ADCs como alternativa às quimioterapias estava em alta, devido à perspectiva de menor impacto nos efeitos colaterais.

Os ADCs combinam anticorpos humanos com medicamentos anticâncer em moléculas complexas, com o propósito de direcioná-los especificamente para células cancerígenas, poupando as células saudáveis. Esse avanço tecnológico despertou grande interesse das principais empresas farmacêuticas do mundo, que investiram bilhões de dólares em pesquisa, visando capitalizar o mercado de tratamentos oncológicos, avaliado em mais de 200 bilhões de dólares anualmente.

Anteriormente, a Sanofi havia depositado suas esperanças no Tusamitamab Ravtansine, obtendo uma licença para desenvolver a molécula em 2017 por meio de um acordo de 30 milhões de dólares com a ImmunoGen, uma especialista em ADC sediada em Massachusetts (IMGN).

No entanto, o ensaio de Fase III do Tusamitamab Ravtansine mostrou que, embora tenha obtido sucesso na melhoria da “sobrevivência global”, não conseguiu deter a progressão do câncer em pacientes, quando comparado ao medicamento Docetaxel. O ensaio envolveu pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) metastático não escamoso (NSq), cujos tumores expressavam altos níveis da molécula 5 de adesão celular relacionada ao antígeno carcinoembrionário (CEACAM5).

A Sanofi, com sede em Paris, declarou que continuará sua pesquisa na área de câncer e ADCs baseados em tusamitabe. O diretor médico da Sanofi, Dietmar Berger, afirmou: “Embora os resultados não tenham atendido às nossas expectativas, nossa pesquisa e esforços para avançar em terapias potencialmente transformadoras em áreas de grande necessidade não satisfeita para pessoas que vivem com câncer não cessarão.”

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