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Ações da Gol registram mais um dia de forte queda, após pedido de recuperação judicial nos EUA

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As ações da Gol registram mais um dia de forte queda na Bolsa brasileira, após ter pedido na quinta-feira (25) no fim da tarde pedido de recuperação judicial nos EUA (Chapter 11). Às 12h41 (horário de Brasília), os ativos GOLL4 caíam 10,98%, a R$ 5,27, nesta segunda-feira (29).

Nesta segunda, a aérea divulgou que encerrou dezembro com endividamento de R$ 20,176 bilhões. Além disso, ela informou que tinha patrimônio líquido negativo em R$ 23,3 bilhões ao fim do quarto trimestre, uma piora de 6% na comparação com trimestre imediatamente anterior.

Na noite de sexta, a Gol (BOV:GOLL4) informou ainda a decisão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) de suspender as negociações das ADS (Ação Depositária Americana) da companhia aérea. A companhia disse que não pretende recorrer da decisão da NYSE de cancelar a listagem dos ADSs e não antecipa que o cancelamento da listagem dos ADSs afetará as operações ou os negócios da empresa.

Segundo o Citi, a decisão não parece surpreendente, à luz do protocolo do Chapter 11.

“Embora uma saída bem-sucedida do Chapter 11 nos EUA possa eventualmente ajudar a Gol a melhorar seu balanço patrimonial e seus custos, esta medida coloca ainda mais riscos de queda para o patrimônio atual”, avalia o Citi, que tem recomendação de venda para os ADRs da empresa.

Enquanto isso, mais casas estão revisando as ações após o pedido de reestruturação nos EUA. O BB-BI reduziu a recomendação para venda e o preço-alvo para R$ 2,40 nesta segunda, vendo grande diluição para os acionistas. A XP Investimentos informou ter colocado a ação da companhia sob revisão, à medida que a empresa inicia o processo judicial e que garante US$ 950 milhões em compromisso de novos financiamentos dos membros do Grupo Ad Hoc de detentores de títulos da Abra para apoiar e fortalecer suas operações comerciais.

“O financiamento está sujeito à aprovação judicial, e a empresa usará esse processo para reestruturar suas obrigações financeiras de curto prazo e reforçar a sua estrutura de capital para a sustentabilidade a longo prazo”, avalia a equipe de análise da XP.

Na semana passada, o Itaú BBA também colocou a ação em revisão, enquanto o Goldman Sachs deixou de cobrir os papéis, o JPMorgan manteve recomendação de venda e o Bradesco BBI cortou a recomendação para equivalente à venda e vê a ação a R$ 1.

Na sexta, a S&P Global Ratings e a Fitch Ratings rebaixaram a nota global da Gol de “CCC-” para “D”.

A Fitch reconhece que a empresa registrou uma melhora em métricas operacionais desde a pandemia de covid-19, mas explica que o aumento dos pagamentos de arrendamentos (lease) e os juros elevados pressionaram a geração de fluxo de caixa, o que torna o perfil de dívida insustentável.

A S&P também cita que a companhia brasileira enfrenta uma pesada carga de dívida, apesar da melhora nas métricas operacionais em 2023. De acordo com a análise, o cenário reflete elevados pagamentos de leasing, gastos com capital e atraso nas entregas do Boeing 737 Max, que pressionam o fluxo de caixa.

Informações Infomoney

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