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IFO: Alemanha caminha para uma recessão

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O sentimento das empresas alemãs afundou em janeiro, oferecendo mais uma evidência de que a maior economia da zona euro está estagnada.

O índice de clima de negócios do Instituto Ifo caiu para 85,2 em janeiro, de 86,3 em dezembro, segundo dados divulgados ontem (24). Além disso, as expectativas das empresas alemãs pioraram pelo segundo mês seguido, para 83,5 em janeiro, de 84,2 no mês anterior. Os analistas esperavam um ligeiro aumento. Um índice das condições atuais também caiu.

“A economia alemã está presa na recessão”, disse o presidente do Ifo, Clemens Fuest. “Esperávamos um primeiro trimestre positivo, mas com estes dados… agora parece que podemos ser uma taxa negativa”, disse Fuest, que atribuiu o resultado à inesperada fraqueza do setor dos serviços.

Os indicadores do setor de serviços, da construção e do comércio caíram em janeiro, com os prestadores de serviços pessimistas e preocupados com as suas perspectivas futuras.

Depois de a Alemanha ter contraído entre outubro e dezembro, os resultados tornam “muito provável agora” a primeira recessão desde a pandemia, disse ele.

Embora tenha escapado por pouco de uma recessão no ano passado, a Alemanha continua a sofrer com a fraca demanda global por bens e com as consequências da crise energética. O país aposta numa recuperação dos gastos dos consumidores para voltar a crescer, mas isso ainda não se concretizou e os dados da atividade do sector privado na quarta-feira (24) revelaram um cenário pouco otimista.

O Bundesbank (o BC alemão) espera um retorno ao crescimento este ano, mas de apenas 0,4%, após uma contração de 0,3% em 2023.

“É um enigma a falta de disposição dos consumidores em gastar, apesar do aumento de sua renda”, disse Fuest. “Talvez isso possa acontecer no fim do ano, mas também pode ser que, se sentirem uma incerteza crescente sobre a situação econômica, optem por conter os gastos e poupar mais.”

Carsten Brzeski, economista do ING, prevê uma nova contração de 0,3% da economia alemã este ano.

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