Lockheed Martin (NYSE:LMT), gigante do setor de defesa, planeja reduzir 1% de seu quadro de funcionários ao longo do ano como parte de uma estratégia para diminuir despesas e aprimorar a eficiência operacional, conforme informado pela companhia. Essa iniciativa impactará empregos em diversas áreas e segmentos da empresa, envolvendo medidas como a suspensão de novas contratações e a promoção de desligamentos voluntários.
A Lockheed Martin também é negociada na B3 através da BDR (BOV:LMTB34).
Com uma força de trabalho global de 122 mil colaboradores, a Lockheed Martin busca, com essa redução de custos, facilitar a transição para processos mais digitalizados em suas operações. Durante uma teleconferência recente sobre os resultados financeiros, o CFO Jay Malave destacou esforços para economizar nos custos diretos, incluindo melhorias na cadeia de suprimentos, aumento da produtividade nas fábricas e maior eficiência através do programa 1LMX, um projeto de transformação da empresa.
A Lockheed também sinalizou uma previsão de lucros para 2024 abaixo das expectativas do mercado, atribuindo o fato a desafios na cadeia de suprimentos, especialmente no seu principal segmento de aeronáutica, responsável pela produção dos caças F-35. Este anúncio surge em um momento em que a indústria de defesa dos EUA vê um crescimento nas encomendas devido às tensões geopolíticas globais, apesar das dificuldades impostas pela pandemia nas cadeias de trabalho e suprimentos. Os ajustes na Lockheed Martin refletem uma tendência mais ampla de cortes de pessoal em vários setores, com a indústria tecnológica liderando essas iniciativas.