A Vale prevê desembolsar R$ 29 bilhões, entre 2019 e 2035, para fazer a descaracterização das barragens construídas pelo método a montante, informa o Valor.
Este modelo foi o mesmo usado na Barragem da Mina Córrego do Feijão da Vale, em Brumadinho (MG), que se rompeu em 2019, e na barragem de Fundão, em Mariana, da Samarco, que se rompeu em 2015.
O diretor de engenharia geotécnica da mina de Mar Azul da Vale, Frank Pereira, afirmou à reportagem que, desse valor total, R$ 7 bilhões já foram gastos até o fim do ano passado. A mineradora (BOV:VALE3) planeja fazer a descaracterização das suas 30 unidades a montante.
Desse total, 27 estão em Minas Gerais, sendo que dez já foram eliminadas. Outras três estruturas ficam no Pará e todas já foram eliminadas.