O consumo, que tem sido um dos pilares da economia americana, se manteve forte apesar das altas taxas de juros. Uma pesquisa da Universidade de Michigan revelou que a confiança do consumidor atingiu seu ponto mais alto desde julho de 2021 no início de janeiro.
No que diz respeito ao volume de pagamentos, a Visa (NYSE:V) observou um aumento de 8% no primeiro trimestre fiscal, que inclui o período de festas, e um crescimento de 16% nas transações internacionais. O total de transações processadas também cresceu 9%, alcançando 57,5 bilhões no trimestre.
A Visa também é negociada na B3 através da BDR (BOV:VISA34).
A Visa reportou lucro ajustado no primeiro trimestre fiscal de US$ 2,41 por ação e receita de US$ 8,6 bilhões, um aumento de mais de 9% em relação ao ano anterior. Os analistas esperavam que a Visa reportasse lucros trimestrais de dezembro de US$ 2,34 por ação e receitas de US$ 8,5 bilhões.
Recentemente, a Visa concluiu a aquisição da Pismo, uma plataforma de serviços bancários e processamento em nuvem, expandindo ainda mais seu portfólio de soluções tecnológicas.
Para o próximo trimestre, a empresa prevê um crescimento de receita líquida em um patamar médio-alto a alto e espera que o lucro ajustado por ação cresça a um ritmo elevado. Essas expectativas são apoiadas pelo aumento das viagens e gastos no exterior, especialmente durante o verão, que já haviam contribuído positivamente para os resultados do trimestre anterior.
Em outubro, a Visa havia projetado um crescimento de receita em um patamar elevado para o ano de 2024 e um aumento no lucro por ação ajustado na faixa dos dois dígitos. A empresa também anunciou um plano de recompra de ações no valor de US$ 25 bilhões.
Mantendo sua orientação financeira para 2024, a Visa espera um crescimento de receita em dois dígitos e um aumento no lucro por ação ajustado na faixa dos dígitos baixos a médios.