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BC: Saldo do Crédito Ampliado ao setor não financeiro atingiu R$ 15,6 trilhões em 2023

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Em 2023, o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro situou-se em R$15,6 trilhões (143,4% do PIB), com expansão de 4,3% em relação a 2022. Destacaram-se os aumentos dos saldos de empréstimos do SFN, 7,7%; de títulos privados de dívida, 15,0%; e de títulos de dívida securitizados, 28,6%.

O crédito ampliado às empresas atingiu R$5,6 trilhões (51,3% do PIB), com expansão de 5,7% no ano, influenciada pelo crescimento de 4,0% nos empréstimos do SFN e de 20,0% em títulos de dívida, em contrapartida à redução de 3,8% do saldo da dívida externa.

O crédito ampliado às famílias alcançou R$3,8 trilhões (34,8% do PIB) em 2023, com expansão de 10,3%, refletindo a elevação de 10,2% na carteira de empréstimos do SFN.

Operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN)

O volume de crédito do SFN em 2023 alcançou R$5,8 trilhões, aumento de 7,9% no ano, desacelerando ante a variação de 14,5% de2022. A desaceleração também foi observada no crédito às empresas (4,5% ante 10,1% em 2022) e às famílias (10,1% ante 17,7% em 2022). Em dezembro, o crédito total variou 1,4%, refletindo aumentos de 2,6% no segmento de pessoas jurídicas e 0,7% no segmento de pessoas físicas.

Em 2023, o crédito livre alcançou R$3,4 trilhões, expansão de 5,2% no ano e desaceleração em relação a 2022 quando variou 14,9%.

O crédito direcionado atingiu R$2,4 trilhões ao final de 2023, com incremento de 11,8% no ano, também apresentando desaceleração em relação aos 14,0% observados no ano anterior.

O estoque do crédito livre para pessoas jurídicas somou R$1,5 trilhão em 2023, expansão de 1,9% no ano, desacelerando ante a variação de 11,9% em 2022. No período, destacaram-se os crescimentos nas modalidades de antecipação de faturas de cartão, aquisição de veículos e outros créditos livres, bem como a redução nas modalidades de capital de giro. Em dezembro, houve expansão de 3,8% no crédito livre às empresas, com estaque para desconto de duplicatas e recebíveis (de caráter sazonal), antecipação de faturas de cartão, capital de giro e outros créditos livres.

O crédito livre às famílias atingiu R$1,9 trilhão, refletindo crescimento de 7,9% no ano, após variação de 17,5% em 2022. O crédito não rotativo aumentou 8,7% e o crédito rotativo cresceu 5,6% no período. Destaca-se a expansão das modalidades crédito pessoal não consignado, crédito consignado de servidores públicos e de beneficiários do INSS, aquisição de veículos, cartão parcelado e cartão à vista, bem como a redução no cartão rotativo. Em dezembro, houve expansão de 0,3%, com destaque para consignado dos servidores públicos, aquisição de veículos e compras à vista no cartão de crédito. Destaca-se ainda em dezembro o efeito sazonal da redução em modalidades como cheque especial e cartão rotativo.

O crédito direcionado às pessoas jurídicas atingiu R$809,5 bilhões, elevação de 9,6% no ano, acelerando ante variação de 6,9% em 2022. O crédito direcionado às famílias atingiu R$1,6 trilhão, expansão de 13,0%, desacelerando após crescimento de 18,0% no ano anterior. No mês, o crédito direcionado para empresas variou 0,5% e para famílias 1,1%.

As concessões de crédito acumuladas no ano cresceram 4,7% em 2023, ante 20,7% no ano anterior. As concessões a empresas apresentaram estabilidade (21,8% em 2022), enquanto aquelas com pessoas físicas cresceram 8,7% em 2023 (19,7% em 2022). Em dezembro, as concessões nominais de crédito somaram R$596,4 bilhões. Nas séries sazonalmente ajustadas, as concessões totais cresceram 0,5% no mês, com avanços de 3,1% e de 0,3% nas concessões às empresas e às famílias, respectivamente. As concessões médias diárias em dezembro avançaram 7,8% em relação ao mês anterior.

A taxa média de juros nas novas contratações finalizou o ano em 28,4% a.a., redução de 1,7 p.p. no ano, após aumento de 5,6 p.p. em 2022. O spread geral das taxas de juros situou-se em 19,7 p.p., elevação de 0,4 p.p. em 2023, após crescimento de 3,4 p.p. no ano anterior. No mês, os indicadores variaram -0,7 p.p. e -0,3 p.p., respectivamente.

No crédito livre, a taxa média de juros situou-se em 40,8% a.a. em dezembro de 2023, redução de 1,0 p.p. no ano. No crédito livre às empresas, a taxa de juros alcançou 21,1% a.a., diminuição de 1,9 p.p. no ano, destacando-se reduções em desconto de duplicatas e outros recebíveis, 2,0 p.p., capital de giro com prazo superior a 365 dias, 3,0 p.p., e antecipação de faturas de cartão de crédito, 4,7 p.p. No crédito livre às pessoas físicas, as taxas de juros atingiram 54,2% a.a., redução no ano de 1,5 p.p., com destaque para os aumentos em crédito pessoal não consignado, 12,1 p.p., e cartão rotativo, 28,9 p.p., e os recuos em crédito consignado total, 2,1 p.p., e financiamentos para aquisição de veículos, 3,2 p.p. No mês houve variação de -1,1 p.p., -1,0 p.p. e -0,8 p.p., respectivamente, com predomínio do efeito de redução nas taxas no segmento de pessoas jurídicas e do efeito de composição da carteira de pessoas físicas.

O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio de todo o crédito do SFN, encerrou 2023 em 21,7% a.a., elevando-se 0,2 p.p. no ano. No segmento de pessoas jurídicas, o ICC situou-se em 16,6% a.a., com elevação de 0,8 p.p. no ano. Já no segmento de pessoas físicas, o ICC atingiu 25,1% a.a., com redução de 0,4 p.p. no período. No mês, os indicadores apresentaram variações de -0,3 p.p., -0,2 p.p. e -0,3 p.p. respectivamente.

A inadimplência do crédito total alcançou 3,3% em dezembro, aumento de 0,3 p.p. em relação ao final de 2022. A inadimplência do crédito às pessoas jurídicas encerrou o ano em 2,7%, aumento de 1,0 p.p., enquanto a de pessoas físicas encerrou em 3,7%, com recuo de 0,2 p.p. no ano. No mês, os indicadores recuaram 0,1 p.p., 0,2 p.p. e 0,1 p.p. respectivamente.

No crédito livre, a inadimplência situou-se em 4,7%, com elevação de 0,5 p.p. em 2023. No crédito livre às empresas, a inadimplência representou 3,5% da carteira, com elevação de 1,5 p.p. no ano, enquanto no crédito livre às famílias o indicador atingiu 5,6%, redução de 0,3 p.p. no ano. No mês, os indicadores recuaram 0,1 p.p., 0,1 p.p. e 0,2 p.p. respectivamente.

O endividamento das famílias manteve-se estável em 48,2% em novembro, com redução de 1,3 p.p. na comparação com novembro de 2022. O comprometimento de renda recuou 0,7 p.p. no mês – quinta queda seguida – diminuindo 1,2 p.p. em 12 meses, ao atingir 26,5% em novembro.

Agregados monetários

A base monetária atingiu R$422,7 bilhões em dezembro, crescimento de 4,2% no mês e de 0,7% em doze meses. No mês, o volume de papel-moeda em aumentou 3,6% e as reservas bancárias 7%.

Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, apresentaram expansão as operações do Tesouro Nacional, R$80,3 bilhões, e as do setor externo, R$234 milhões. Impactaram de forma contracionista, as operações com títulos públicos federais, R$18 bilhões (colocações líquidas de R$127,4 bilhões no mercado primário e compras líquidas de R$109,4 bilhões no mercado secundário), as com derivativos, R$6,6 bilhões, e os depósitos de instituições financeiras, R$16,4 bilhões (liberação de depósitos de garantias em espécie vinculadas a Linhas Financeiras de Liquidez – LFL, R$2,4 bilhões e de recursos do Proagro, R$857 milhões, recolhimento de recursos de caderneta de poupança, -R$830 milhões, de recursos de depósitos a prazo, -R$1,5 bilhão, de recursos não aplicados em operações de microfinanças, -R$26 milhões, recebimento de depósitos para compensação de cheques e outros papeis, -R$158 milhões, de depósitos voluntários a prazo, -R$17,1 bilhões).

Os meios de pagamento restritos (M1) totalizaram R$650,2 bilhões, elevação de 4,9% no mês, decorrente da expansão de 4,7% e de 5,1% do papel-moeda em poder do público e dos depósitos à vista, respectivamente. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 registrou recuo de 1,3% no mês.

O M2 cresceu 1,8% no mês, com saldo de R$5,9 trilhões, refletindo a expansão do M1 e dos títulos privados. O saldo dos títulos emitidos por instituições financeiras alcançou R$4,2 trilhões, resultado do crescimento de 1,8% no saldo das letras de crédito (LCA e LCI) e de 1,5% no saldo dos depósitos a prazo, que totalizaram, respectivamente, R$812 bilhões e R$2,8 trilhões. No período, o saldo dos depósitos de poupança avançou 1,3%, totalizando R$979 bilhões. O M3 aumentou 0,9% no período, totalizando R$10,8 trilhões, apesar da redução no saldo das quotas de fundos monetários que totalizou R$4,7 trilhões, com variação negativa de 0,8%. O crescimento do M3 reflete, basicamente, o crescimento do M2. O M4 avançou 1,4% no mês, totalizando R$12 trilhões. Em 12 meses a variação foi de 11,8%.

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