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Ações de aéreas sobem, após notícia de que a Azul está trabalhando sobre potencial oferta pela Gol

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A Azul está trabalhando com o Citigroup e o Guggenheim Partners para explorar uma potencial oferta pela Gol (BOV:GOLL4), segundo pessoas com conhecimento direto do assunto que falaram à Bloomberg News.

As empresas assessoram a Azul (BOV:AZUL4), que avalia diversas opções, incluindo a aquisição completa de sua rival, disse uma das pessoas, que pediu para não ser identificada porque as discussões ainda são privadas.

A Azul ainda pode decidir por deixar a ideia de lado, segundo a fonte. A Azul não respondeu ao pedido de comentário da Bloomberg News. Guggenheim e Citi não comentam. Qualquer oferta precisaria da aprovação do Cade.

A Gol, que tem sede em São Paulo, entrou com pedido de Chapter 11 nos EUA, equivalente à recuperação judicial no Brasil, depois que teve de lidar com US$ 2,7 bilhões em passivos de curto prazo e realizar mais de uma dezena de trocas de dívidas.

No processo, conseguiu aumentar o seu financiamento de devedores em posse para US$ 1 bilhão, de US$ 950 milhões. A Azul e a Gol fazem parte de um trio de companhias aéreas – incluindo a Latam, com sede em Santiago – que dominam as viagens aéreas no maior mercado da América Latina.

Embora ambas as companhias aéreas atendam algumas rotas de grande tráfego, a Gol está mais concentrada em voos entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, enquanto a rede da Azul para outras cidades é mais ampla. A Azul espera que a falta de sobreposição entre as aéreas aumente suas chances de obter aprovação regulatória caso faça uma oferta, disse a pessoa.

Questionado sobre uma possível combinação com a Gol, o CEO da Azul, John Peter Rodgerson, disse em entrevista à Bloomberg News que a empresa monitora de perto a situação. “Você tem a obrigação com seus acionistas de observar as oportunidades que existem”, disse ele, que evitou dar mais detalhes.

Apesar do aumento das tarifas no ano passado e da demanda, as finanças de ambas as empresas foram afetadas pelo aumento dos preços dos combustíveis de aviação e pelos atrasos na produção de novas aeronaves.

A Azul procurou fortalecer seu balanço ao cortar custos e fechar acordos com locadores. A empresa também adiou o pagamento de dívida trocando títulos com vencimento em 2024 e 2026 por títulos com vencimentos posteriores que pagavam um cupom mais alto. A transação foi considerada uma troca de dívida ‘distressed’ pelas agências de classificação de risco.

VISÃO DO MERCADO

As ações de Azul e Gol registram uma sessão de ganhos nesta terça-feira (5) após a notícia da Bloomberg de que a Azul está trabalhando com Citigroup e Guggenheim Partners sobre uma oferta potencial pela rival.

Às 10h15 (horário de Brasília), AZUL4 subia 4,96%, a R$ 12,49, enquanto GOLL4 tinha ganhos de 5,56%, a R$ 2,66.

Em breve análise, o Bradesco BBI apontou que uma fusão entre as duas empresas poderia criar sinergias de receitas e custos, beneficiando as partes interessadas de ambas as empresas. O banco mantém recomendação equivalente à compra (outperform, desempenho acima da média do mercado) para AZUL4, com preço-alvo de R$ 38.

Informações Infomoney

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