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Revisão do UBS reclassifica Bank of America para neutro frente a desafios de mercado

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O Bank of America Corp. (NYSE:BAC) viu seu status alterado de ‘compra’ para ‘neutro’ pelo UBS (NYSE:UBS) na quinta-feira (4). Essa mudança vem na esteira de um desempenho notável das ações, que registraram um crescimento aproximado de 12% desde o início do ano. A revisão pelo UBS sugere que, apesar dos avanços significativos, o potencial de valorização das ações do Bank of America pode ser restrito no horizonte de doze meses.

O Bank of America Corp. e o UBS Group AG também são negociados na B3 através das BDRs (BOV:BOAC34) e (BOV:UBSG34), respectivamente.

A situação atual do Banco da América, marcada por uma desvalorização de 1,4%, é interpretada como uma “armadilha de taxas”. Esse cenário decorre do ambiente atual de taxas de juro, onde o banco se encontra pressionado por retornos potencialmente mais modestos, independentemente das ações do Federal Reserve em relação às taxas de juro. Este dilema surge mesmo diante de um impulso positivo nos negócios fundamentais do banco, como observado pela analista Erika Najarian.

Apesar dos desafios, Najarian ajustou o preço-alvo para as ações do Bank of America para US$ 40, uma elevação de US$ 1. Esse otimismo se ancora em diversos fatores positivos, como o robusto crescimento dos depósitos, a revitalização dos serviços de banca de investimento e mercados, e a expectativa de intensificação das recompras de ações, particularmente no segundo semestre de 2024.

Entretanto, a análise do UBS indica que uma potencial redução das taxas de juro pelo Fed poderia depreciar a avaliação dos ativos do Bank of America, impactando negativamente seus lucros por ação. Por outro lado, se as taxas de juro se mantiverem elevadas, emergem preocupações quanto a um possível desaceleramento econômico e a uma depreciação no valor da carteira de títulos mantidos até o vencimento, o que poderia, consequentemente, diminuir o valor de mercado do banco.

Najarian pontua que, embora o Bank of America seja reconhecido por sua qualidade, ele ainda não demonstrou a capacidade de superar as expectativas de receita na mesma magnitude que seu concorrente direto, o JPMorgan Chase & Co. (JPM, JPMC34). Isso se deve, em parte, aos expressivos investimentos realizados pelo JPMorgan ao longo de mais de uma década, que resultaram em uma sólida participação de mercado em segmentos altamente desenvolvidos.

Concluindo, o UBS posiciona as ações do Bank of America em um patamar de ‘valor justo’, refletindo uma perspectiva equilibrada após os ganhos recentes. As ações do banco negociadas em Nova Iorque apresentaram uma valorização de 1,4% na quinta-feira, culminando em um aumento de 11,6% no acumulado do ano, o que contrasta com o crescimento de 9,9% observado no S&P 500 durante o mesmo período.

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