A Bombardier relatou maior consumo de caixa no primeiro trimestre nesta quinta-feira, à medida que a fabricante canadense de aviões acumula estoques para apoiar o aumento da produção de jatos executivos em meio à demanda resiliente por voos privados.

O consumo de caixa no trimestre até março foi de US$ 387 milhões, em comparação com US$ 247 milhões um ano antes.

A empresa com sede em Montreal está enfrentando pressão da rival Gulfstream, da General Dynamics, que teve seu jato de luxo G700 certificado no mês passado pela Administração Federal de Aviação dos EUA.

Os fabricantes de jatos executivos estão relatando uma demanda sustentada por suas aeronaves, embora os dados da indústria mostrem que os voos privados estão se estabilizando após anos de crescimento estimulados pela pandemia.

A Bombardier relatou na quinta-feira 20 entregas de aeronaves no primeiro trimestre, o que, segundo ela, a colocará no caminho certo para entregar de 150 a 155 jatos este ano.

A receita, no entanto, caiu 12%, para US$ 1,3 bilhão no trimestre, devido à entrega de aeronaves menos caras. Mas as encomendas de jatos da Bombardier aumentaram 60% no primeiro trimestre, elevando a carteira de pedidos da empresa para US$ 14,9 bilhões.

A receita do negócio de serviços da empresa aumentou 13%, para US$ 477 milhões.

O lucro trimestral caiu de US$ 302 milhões para US$ 110 milhões. Numa base por ação, o lucro ajustado foi de 36 centavos, em comparação com US$ 1,06 um ano antes.

A reportagem é da Reuters.