Austrália se prepara para lançar ETFs de Bitcoin em conformidade com a tendência global
A Austrália está se alinhando com outros países, como EUA e Hong Kong, ao planejar permitir que seus cidadãos invistam em ETFs de Bitcoin ainda este ano. A Australian Securities Exchange (ASX:ASX) está considerando aprovar suas primeiras ofertas de ETFs de Bitcoin à vista, com empresas como VanEck, BetaShares e DigitalX já tendo feito suas inscrições. Apesar de uma resposta inicial morna e os desafios do mercado criptográfico no passado, a indústria está otimista com a crescente demanda por estes produtos financeiros inovadores.
Hong Kong lançará amanhã ETFs de Bitcoin e Ether e aguarda impacto no mercado global
A comunidade de criptomoedas está atenta ao lançamento iminente de ETFs de Bitcoin e Ether em Hong Kong no dia 30 de abril, marcando um evento significativo para o setor. Três grandes empresas chinesas, China Asset Management, Bosera Asset Management e Harvest Global Investments, planejam introduzir esses ETFs criptográficos na Bolsa de Valores de Hong Kong. Este lançamento segue o sucesso dos ETFs Bitcoin à vista nos EUA e representa um avanço na oferta de produtos de investimento criptográficos regulados globalmente. A iniciativa é vista como um marco que pode influenciar o desenvolvimento de produtos semelhantes ao redor do mundo.
Queda significativa nos influxos dos ETFs de Bitcoin conforme interesse diminui
Segundo o relatório semanal da CoinShares, os investimentos nos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos sofreram uma queda drástica de mais de 50% na última semana, caindo de US$ 254 milhões para US$ 126 milhões. Esta redução contribuiu para a terceira semana consecutiva de saídas líquidas no mercado de produtos de investimento em criptografia, alcançando a marca de US$ 435 milhões, a maior desde março. Apesar das saídas diminuírem, a Grayscale (AMEX:GBTC) liderou com US$ 440 milhões retirados do ETF, embora este valor represente a menor saída semanal em nove semanas.
Quedas no Bitcoin e Ether refletem preocupações com estagflação nos EUA
Bitcoin (COIN:BTCUSD) e Ethereum (COIN:ETHUSD) registraram quedas de -0,25% e -3,21%, respectivamente, nas últimas 24 horas. Influenciados por preocupações renovadas com a estagflação nos EUA, o Bitcoin atingiu US$ 62.841, enquanto o Ether desvalorizou para US$ 3.163. O cenário de estagflação, caracterizado por crescimento econômico lento e inflação persistente, diminui ainda mais as chances de o Fed reduzir as taxas de juros. Fernando Pereira, analista da Bitget, observa que, embora a perspectiva de médio prazo para Bitcoin e Ethereum continue negativa, há possibilidade de uma breve melhoria nos preços dessas criptomoedas na semana atual. “Apesar da tendência ainda ser de baixa no BTC e na ETH para o médio prazo, no curtíssimo prazo podemos ver um leve respiro durante a semana, podendo subir mais 5% em ambos os ativos. Isso pode resultar em altas mais expressivas para as altcoins menores“, sugeriu Pereira.
Minerador solitário conquista grande vitória na mineração de Bitcoin
Um minerador de bitcoin (COIN:BTCUSD) operando individualmente desafiou as probabilidades e desbloqueou um bloco valioso, conquistando tanto o subsídio integral quanto as taxas de transação. Este mineiro recebeu 3.433 Bitcoin, avaliados em US$ 218.544, para o bloco de mineração 841.286, utilizando o software solo da CKpool. Com uma taxa de hash de 120 PH/s contra os 638 EH/s da rede total, suas chances de sucesso eram ínfimas, mas sua determinação prevaleceu. Este feito raro destaca a persistência e o potencial lucrativo da mineração solitária, especialmente após a recente redução pela metade das recompensas.
Tether investe US$ 200 milhões em tecnologia de interface cérebro-computador da Blackrock Neurotech
Tether, emissora da stablecoin (COIN:USDTUSD), anunciou um investimento de US$ 200 milhões na Blackrock Neurotech, fabricante de interfaces cérebro-computador. O aporte foi realizado pelo braço de capital de risco recém-criado da Tether, chamado Tether Evo. O comunicado oficial, divulgado no site da empresa, não especificou a nova avaliação de Blackrock, que tem sede em Salt Lake City. Este setor ganhou fama principalmente através da Neuralink de Elon Musk, conhecida por seus avanços, como o implante que permitiu a um homem tetraplégico controlar vídeos usando apenas a mente.
Peaq eleva sua posição no ecossistema Polkadot com novas adoções DePIN
Recentemente, a rede blockchain Peaq, focada em infraestrutura física descentralizada (DePIN) e ativos do mundo real (RWAs), ganhou destaque ao ser escolhida por dois grandes projetos DePIN: MapMetrics e Natix Network. MapMetrics, uma plataforma Web3 que recompensa usuários com tokens e NFTs por compartilharem dados de tráfego e mapas, anunciou sua migração do blockchain Solana para o Peaq em busca de melhor compatibilidade e integração dentro do ecossistema DePIN. Enquanto isso, a Natix Network integrou com sucesso os Peaq IDs em seu aplicativo Drive& para coletar dados geoespaciais, visando aproveitar as capacidades avançadas de verificação e gerenciamento de dados da Peaq.
CEO da io.net responde a críticas sobre disponibilidade de GPUs e ataque à rede
Ahmad Shadid, CEO da plataforma de computação descentralizada io.net, rebateu críticas sobre a disponibilidade de GPUs em sua rede, revelando um ataque Sybil. Shadid explicou como a empresa detectou e combateu o aumento massivo de GPUs falsas. Apesar dos contratempos temporários, Shadid assegura que a infraestrutura está operacional. Executivos, incluindo Hushky e Gaurav Sharma, reprimiram rumores, sugerindo motivações pessoais por trás das críticas. O io.net permanece firme em seus planos de desenvolvimento.
Wasabi Wallet proíbe usuários dos EUA após ameaças regulatórias
A zkSNACKs, desenvolvedora da Wasabi Wallet, adotou uma medida drástica proibindo estritamente cidadãos e residentes dos EUA de acessarem seus serviços, em resposta a recentes pressões regulatórias. A equipe anunciou o bloqueio de endereços IP para usuários dos EUA em seus principais domínios. Esse movimento vem após as prisões dos fundadores da Samourai Wallet e do cofundador da Tornado Cash, Roman Storm, por acusações de lavagem de dinheiro e violações de sanções.
Lazarus Group lavou de mais de US$ 200 milhões em criptomoedas roubadas
De acordo com o pesquisador on-chain ZachXBT, o Lazarus Group, vinculado à Coreia do Norte, lavou mais de US$ 200 milhões em criptomoedas roubadas entre 2020 e 2023. Utilizando serviços de mixer de criptografia e mercados peer-to-peer (P2P), o grupo converteu os ativos digitais roubados em moeda fiduciária. O Lazarus, responsável por grandes hacks, incluindo o da Ronin Bridge em 2022, é considerado um dos grupos mais notórios de hackers criptográficos.
Fundador da Binance, CZ, confronta sentença nos EUA com apoio de figuras proeminentes
O ex-CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, enfrentará sua sentença em um tribunal de Seattle nesta terça-feira, onde o Departamento de Justiça dos EUA recomendou uma pena de três anos de prisão devido à gravidade de sua conduta. Apesar disso, a plataforma de mercado de previsão Polymarket sugere uma possível libertação precoce, com apostadores prevendo 42% de chance de CZ ser liberado em menos de seis meses. As apostas também indicam que há 96% de chance de ele ser solto antes de dois anos. Suporte significativo de figuras influentes, como o ex-embaixador dos EUA na China, Max S. Baucus, e outros, pode influenciar a redução da pena.
BCB Group se expande na Europa com novas licenças regulatórias francesas
O BCB Group, um processador de pagamentos que liga o setor de criptomoedas ao sistema bancário, anunciou planos de expansão europeia após receber aprovação regulatória na França. A empresa recebeu autorização da ACPR e da AMF, os principais órgãos reguladores financeiros franceses, para operar como uma Instituição de Dinheiro Eletrônico (EMI) e Provedor de Serviços de Ativos Digitais (DASP). Essas licenças permitirão ao BCB oferecer serviços institucionais expandidos na Europa e colaborar com diversos participantes do mercado financeiro e de ativos virtuais.
Rússia impõe restrições à circulação de criptomoedas a partir de setembro
A Rússia implementará medidas rigorosas a partir de 1º de setembro, restringindo o uso de ativos criptográficos como o Bitcoin (COIN:BTCUSD), permitindo apenas ativos financeiros digitais emitidos localmente. Anatoly Aksakov, líder da iniciativa do Comitê Estatal da Duma para o Mercado Financeiro, explica que a ação busca fortalecer o domínio do rublo diante das tensões geopolíticas. Enquanto as restrições afetarão exchanges e plataformas de troca, exceções serão feitas para mineradores e projetos experimentais do Banco Central, reconhecendo a significativa receita fiscal gerada pela mineração de criptomoedas.