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A Apple (NASDAQ:AAPL) anunciou seus resultados fiscais para o segundo trimestre após o fechamento do mercado na quinta-feira (2), revelando uma performance ligeiramente acima das previsões de Wall Street, embora tenha registrado uma queda de 4% na receita total e uma redução de 10% nas vendas de iPhones. Mesmo diante desse cenário, a gigante tecnológica demonstrou confiança ao autorizar um programa de recompra de ações no valor de US$ 110 bilhões, o maior em sua história.
A Apple também é negociada na B3 através da BDR (BOV:AAPL34).
Durante o período de março, a Apple superou as expectativas do consenso LSEG, com um lucro por ação de US$ 1,53, contra os US$ 1,50 estimados, e uma receita de US$ 90,75 bilhões, superando a previsão de US$ 90,01 bilhões. As receitas do iPhone, embora tenham caído, quase alcançaram as estimativas, com US$ 45,96 bilhões. Notavelmente, a receita do Mac cresceu para US$ 7,5 bilhões, superando as expectativas, enquanto a divisão de serviços viu um aumento significativo, chegando a US$ 23,9 bilhões.
O CEO Tim Cook compartilhou insights, destacando que, ajustando para US$ 5 bilhões em vendas atrasadas do iPhone 14 no ano anterior, a receita teria mostrado crescimento. Ele também expressou otimismo quanto ao desempenho da empresa na China, onde a Apple superou as expectativas de vendas, apesar de uma queda de 8% na receita na região.
A empresa está se preparando para lançar novos iPads em 7 de maio, esperando revitalizar as vendas após um período sem lançamentos significativos nessa linha de produtos. Além disso, Cook antecipou grandes anúncios relacionados à inteligência artificial no próximo evento da empresa.
Em um panorama mais amplo, as ações da Apple subiram 4,6% no after-market após o relatório, refletindo uma resposta positiva dos investidores à resiliência da empresa diante de desafios contínuos, como a desaceleração no mercado de smartphones e a pressão competitiva na China.
A Apple também aumentou seu dividendo em um centavo, para 25 centavos por ação, e manteve sua política de recompra robusta, enfatizando seu compromisso em gerar valor para os acionistas em meio a um ambiente econômico incerto.
Em uma demonstração de confiança e solidez financeira, a empresa anunciou um impressionante programa de recompra de ações no valor de US$ 110 bilhões, representando um aumento de 22% em relação ao plano de US$ 90 bilhões do ano anterior.
