O CEO da Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL), Ed Bastian, destacou recentemente os contínuos desafios enfrentados pela indústria da aviação devido a problemas na cadeia de abastecimento e prazos prolongados para reparos de motores. Em uma entrevista ao programa Surveillance da Bloomberg Television na última sexta-feira, Bastian ressaltou que esses problemas estão afetando o crescimento da empresa.
A Delta Air Lines também é negociada na B3 através da BDR (BOV:DEAI34).
Segundo o CEO, os tempos de reparo, que antes levavam semanas, agora se estendem por meses. Os fabricantes envolvidos na cadeia de abastecimento ainda enfrentam desafios devido a uma força de trabalho menos experiente, além de dificuldades na obtenção de componentes necessários para a fabricação de peças, que não estão tão prontamente disponíveis e custam mais.
Um problema específico é o defeito nos motores turbofan da Pratt & Whitney, que está forçando a empresa a manter aeronaves no solo e pode continuar até 2025. Esse desafio é agravado pelos atrasos na entrega de novas aeronaves pela Boeing. Como resultado, a Delta está sendo obrigada a prolongar o uso de sua frota atual, aumentando os custos operacionais.
Mesmo diante desses desafios, a Delta planeja aumentar sua capacidade em até 7% este ano e espera mais um ano de receita recorde.
Em março, Bastian já havia mencionado que as entregas das aeronaves Boeing 737 Max 10, encomendadas pela Delta, poderiam ser adiadas até 2027, em vez de 2023, como inicialmente esperado. A Delta encomendou 100 aviões, com opções para mais 30.