Na terça-feira, as ações da Eli Lilly & Co. (NYSE:LLY) negociadas em Nova Iorque dispararam para uma máxima de US$ 816,61, aproximando-se de um recorde. No momento da escrita, as ações estão sendo negociadas a US$ 803,65.
A Eli Lilly também é negociada na B3 através da BDR (BOV:LILY34).
O movimento foi impulsionado pela divulgação de resultados positivos de um ensaio clínico de fase 3 para o tratamento da doença de Crohn e por um novo acordo para o desenvolvimento de medicamentos contra o câncer.
Avanços no tratamento da doença de Crohn
O medicamento mirikizumabe, da farmacêutica sediada em Indianápolis, já aprovado para a colite ulcerosa, mostrou resultados promissores em um ensaio de fase 3 para a doença de Crohn.
A Eli Lilly informou que o medicamento atingiu todos os objetivos primários e secundários do ensaio. Notavelmente, mais de 43% dos pacientes que não obtiveram sucesso com tratamentos biológicos anteriores alcançaram remissão clínica após um ano de tratamento com mirikizumabe, em comparação com 12% dos pacientes que receberam placebo.
Após um ano de tratamento, os pacientes que tomaram mirikizumabe também apresentaram taxas significativamente mais altas de remissão clínica e resposta endoscópica em comparação com aqueles que tomaram Stelara, um medicamento de sucesso da Johnson & Johnson.
Expansão e colaboração em oncologia
A Eli Lilly também anunciou uma colaboração com a Aktis Oncology para desenvolver novos radiofármacos direcionados a tumores. Segundo os termos do acordo, a Aktis receberá um pagamento inicial de US$ 60 milhões, um investimento de capital da Lilly, e poderá receber até US$ 1,1 bilhão em pagamentos por marcos atingidos. A Lilly obterá os direitos mundiais para desenvolver os produtos radiofarmacêuticos descobertos pela Aktis.
Este acordo complementa a aquisição da Point Biopharma Global Inc. pela Lilly no ano passado, por US$ 1,4 bilhão, reforçando ainda mais seu portfólio em oncologia.