A BP plc (NYSE:BP), uma das maiores empresas de energia do mundo, enfrentou uma redução em seus lucros no primeiro trimestre de 2024, com ganhos abaixo das expectativas de mercado devido a margens enfraquecidas no setor de combustíveis e uma diminuição nos preços do petróleo e gás.

A BP plc também é negociada na B3 através da BDR (BOV:B1PP34).

O lucro subjacente da empresa, medido pelos custos de substituição, foi de $2,7 bilhões, representando uma queda em relação aos $3 bilhões do trimestre anterior e aquém dos $2,9 bilhões esperados pelo consenso do LSEG.

Durante o anúncio, a BP destacou que os resultados foram impactados negativamente pelas baixas realizações nos segmentos de petróleo e gás, além de uma significativa contração nas margens de combustíveis. Em meio a esses desafios, o CEO Murray Auchincloss comentou sobre a resiliência da companhia e reiterou o plano de simplificar as operações para alcançar economias de custo de $2 bilhões até o final de 2026.

Auchincloss, que assumiu como CEO permanente em janeiro após a saída de Bernard Looney, lidera a empresa em um período desafiador. Os lucros da BP também foram menores em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, onde quase alcançaram $5 bilhões, refletindo uma tendência de queda observada em todo o setor devido à volatilidade dos preços de energia.

No cenário europeu, os estoques de gás atingiram níveis recordes neste inverno como medida preventiva dos países contra possíveis cortes no fornecimento devido à crise geopolítica. Em contrapartida, a rival Shell reportou uma queda nos lucros ajustados para $7,7 bilhões, também abaixo dos resultados do ano anterior.

Apesar dos desafios, a BP manteve seu foco nos acionistas, prometendo recompras de ações no valor de $3,5 bilhões para o primeiro semestre de 2024, mantendo a recompra de $1,75 bilhão no trimestre atual.