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Ibovespa cai 1,40%, em meio aos ruídos fiscais e após dados do CPI e manutenção dos juros pelo Fed

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O Ibovespa encerrou em firma queda nesta quarta-feira, renovando mínima do ano, e descorrelacionado da sessão positiva dos índices acionários em Wall Street, na esteira de dados abaixo do consenso da inflação ao consumidor e manutenção do juro pelo Federal Reserve. Localmente, investidores voltaram a ponderar ruídos fiscais, que pressionaram os vértices da curva de juros.

O Índice Bovespa (Ibovespa), que reflete o desempenho médio das cotações das principais ações de empresas negociadas na BM&FBOVESPA, é formado pelas ações com maior volume negociado nos últimos meses.

O Ibovespa encerrou em queda de 1,40%, aos 119.936 pontos. O volume de negócios ficou em R$ 25,6 bilhões, acima da média de 50 pregões. A sessão foi marcada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa.

Os vértices ao longo da curva de juros avançaram até 24,5 pontos-base na sessão de hoje e os contratos do dólar ultrapassaram o patamar dos R$5,40 na máxima da sessão, com o mercado reticente ao cenário fiscal, na esteira de falas do presidente Lula (PT).

“Estamos arrumando a casa e colocando as contas públicas em ordem para assegurar o equilíbrio fiscal. O aumento da arrecadação e a queda da taxa de juros permitirão a redução do déficit sem comprometer a capacidade de investimento público”, disse Lula.

As declarações de Lula vêm poucos dias depois de o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrar preocupação a investidores sobre a capacidade de cumprimento das metas fiscais impostas pelo Arcabouço Fiscal, de modo a manter o nível de gasto público em 2025. Leitura entre operadores também girou em torno de fragilização do ministro do titular da pasta econômica.

Os principais índices acionários de Wall Street encerram sem direção definida, após a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), que manteve os juros inalterados no intervalo entre 5,25% e 5,50%, em linha com o consenso dos investidores. No “Dot-Plot” deste trimestre, seu estafe passou a projetar apenas um corte de juro em 2024.

Os índices S&P500 e Nasdaq 100 avançaram 0,85%, 1,53%, respectivamente. Na ponta oposta, o Dow Jones perdeu 0,09%.

Os Treasuries yields de dois e de dez anos operavam ao fim do dia em queda de 7,6 pontos-base e 7,8 pbs, a 4,764% e 4,328%, respectivamente. Ao fim da tarde, o índice Dólar DXY recuava 0,48%, aos 104,75 pontos. Os yields e o DXY arrefeceram parte das quedas vistas no início da manhã após a divulgação do CPI diante da revisão do ”Dot-Plot”, que passou a ver menor espaço para cortes de juros em 2024.

Durante a manhã, o CPI mostrou-se inalterado em maio, na base mensal, enquanto consenso indicava alta de 0,1% no período. Já na leitura anual, a inflação ao consumidor avançou 3,3%, ante alta de 3,4% em abril. Consenso indicava alta de 3,4% na base anual.

O Núcleo do CPI, que exclui itens voláteis, avançou 3,4% na base anual em maio, menor ritmo de alta desde abril de 2021, ante consenso de alta de 3,5%. Na base mensal, o núcleo de preços avançou 0,2%, desacelerando alta ante avanço de 0,3% em abril.

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Em comunicado, o FOMC alterou parágrafo inicial de sua decisão, para pontuar que houve “modesto progresso” em direção à meta média de preços perseguida no longo prazo, de 2,0%. Também na decisão desta quarta, o colegiado reconheceu que indicadores recentes sugerem que a atividade econômica continuou a se expandir em ritmo sólido.

O FOMC apontou que a perspectiva econômica é “incerta”, e que está “altamente atento” aos riscos inflacionários. O FOMC também disse acreditar que “não espera ser apropriado” reduzir a taxa-alvo Fed Funds até que tenha ganhado maior confiança de que a inflação está avançando de forma sustentável em direção à meta média perseguida no médio prazo, de 2,0%.

Segundo o mais recente relatório trimestral de projeções do Fed, o “Dot-Plot”, o estafe do banco central passou a projetar apenas um corte de juro em 2024, ante três estimados em março, ainda que tenha reconhecido “progresso modesto” dos preços em direção à meta de 2,0%.

De acordo com o “Dot-Plot”, a mediana das projeções para a taxa-alvo Fed Funds ao fim de 2024 encontra-se em 5,1%, ante 4,6% em março. Para 2025, a mediana das projeções aponta para juro em 4,1%, ante 3,9% projetados em março. Para 2026, a mediana das projeções manteve-se em 3,1%.

Em coletiva de imprensa que se seguiu à decisão, o chair do Fed Jerome Powell, disse que os mais recentes dados de inflação foram “mais favoráveis” que os observados no início do ano, e que tem havido progresso “modesto” em direção aos objetivos de inflação do banco central. Ele pontuou, no entanto, haver a necessidade de se observar mais dados positivos para impulsionar confiança em desinflação.

Data Variação Pontuação Volume Financeiro
03/06/2024 -0,05% 122.031,58  R$ 20,9 bilhões
 04/06/2024 -0,19% 121.802,06  R$ 20,4 bilhões
05/06/2024 -0,32%  121.407,33 R$ 19,4 bilhões
06/06/2024 1,23% 122.898,80 R$ 18,7 bilhões
07/06/2024 -1,73% 120.767,19 R$ 21,6 bilhões
10/06/2024 -0,01% 120.759,51 R$ 16,4 bilhões
11/06/2024 0,73% 121.635,06 R$ 18 bilhões
12/06/2024 – 1,40% 119.936,02 R$ 25,6 bilhões

DESTAQUES DO IBOVESPA – (pregão à vista)

  • ALTAS IBOVESPA

EMBR3: +1,61% a R$ 39,24
GGBR4: +1,16% a R$ 17,41
PRIO3: +1,10% a R$ 43,03
MRVE3: +1,02% a R$ 6,93
RDOR3: +0,92% a R$ 27,37

  • BAIXAS IBOVESPA

MGLU3: -4,99% a R$ 11,81
PETR4: −4,48% a R$ 36,01
COGN3: −4,37% a R$ 1,75
PETR3: −4,01% a R$ 37,62
RRRP3: −3,52% a R$ 26,31

Confira o ranking completo de todos os papéis negociados na B3.

  1. 💥 Confira os destaques corporativos de hoje 💥

    3R Petroleum (RRRP3)

    A produção média diária consolidada da 3R Petroleum em maio totalizou 49.778 barris de óleo equivalente (boe), valor 1,7% menor na comparação com abril. Saiba mais…

    Alupar (ALUP11)

    A Alupar informou que sua controlada Alupar Peru foi vencedora de dois projetos do concurso público correspondente ao segundo processo de reatribuição (Reasignación) de projetos de transmissão realizado no Peru. Saiba mais…

    Braskem (BRKM5)

    A Braskem informou que não tem conhecimento de que a PetroChina International (PCI) é uma potencial compradora da fatia da companhia. A declaração foi feita em resposta a notícias veiculadas na mídia. Saiba mais…

    CCR (CCRO3)

    A CCR comunicou a renúncia de Adalberto de Moraes Schettert ao cargo de membro efetivo do Conselho de Administração da Companhia, para o qual foi eleito em 18 de abril de 2024.

    Enauta (ENAT3)

    A Enauta Participações informou a interrupção da produção no campo de Atlanta depois de o operador do navio-plataforma (FPSO) Petrojarl I ter decidido realizar ajustes associados à manutenção de equipamentos após inspeções no local. Saiba mais…

    Eneva (ENEV3)

    A Eneva celebrou um Contrato de Compra e Venda de Gás Natural com a Linhares Geração para fornecimento de gás natural em modalidade 100% flexível para a Usina Termelétrica UTE Luiz Oscar Rodrigues de Melo (UTE LORM). Saiba mais…

    JBS (JBSS3)

    A JBS vai quitar antecipadamente até US$ 500 milhões em títulos emitidos no exterior, os chamados bonds. Os papéis que fazem parte dessa oferta vencem entre 2029 e 2034, segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Saiba mais…

    Petrobras (PETR3/PETR4)

    A Petrobras provavelmente terá mudanças em sua diretoria executiva até a próxima semana, afirmou a CEO da petroleira, Magda Chambriard, ao participar de um evento nesta quarta-feira com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Rio de Janeiro. Saiba mais…

    A empresa de navegação offshore Solstad anunciou o acerto de “múltiplos contratos” com a Petrobras, no valor bruto combinado de 2,6 bilhões de coroas norueguesas (US$ 247,27 milhões). Saiba mais…

    Rede D’or (RDOR3)

    A Rede D’Or vai recomprar até R$ 1 bilhão em ações da própria companhia. O intuito do programa de recompra é manter os papéis em tesouraria, com posterior cancelamento ou alienação “com vistas a maximizar a geração de valor para os acionistas da companhia”. Saiba mais…

    Suzano (SUZB3)

    A Suzano comprou uma fatia de 15% da austríaca Lenzing, que produz celulose solúvel (dissolving pulp) e tecidos, marcando sua estreia no mercado têxtil, pelo montante de 229,9 milhões de euros (cerca de R$ 1,3 bilhão). Saiba mais…

    Vale (VALE3)

    A Vale apresentou junto com as mineradoras BHP e Samarco uma proposta de R$ 140 bilhões para acordo de reparação pelo rompimento da barragem de Mariana (MG), ocorrido em 2015. Saiba mais…

    (Com informações da TC Mover e Momento B3)

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