BNY Mellon (NYSE:BK) registrou um aumento de 10% no lucro líquido do segundo trimestre, alcançando US$ 1,14 bilhão, ou US$ 1,52 por ação, comparado a US$ 1,04 bilhão, ou US$ 1,31 por ação, no mesmo período do ano anterior.
As ações da empresa subiram 2,2% nas negociações da manhã de sexta-feira (12), e até o pregão regular anterior, subiram aproximadamente 18,1% até agora neste ano, superando o índice bancário KBW, que aumentou cerca de 14% no mesmo período.
A BNY Mellon também é negociada na B3 através da BDR (BOV:BONY34).
Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo aumento das taxas de serviços de investimento, que subiram para US$ 2,36 bilhões em comparação com US$ 2,25 bilhões no ano anterior. Em contrapartida, a receita de juros proveniente de sua carteira de títulos, empréstimos e depósitos caiu 6%, totalizando US$ 1,03 bilhão.
Os ativos sob gestão (AUM) da BNY Mellon aumentaram 7%, atingindo US$ 2,05 trilhões, enquanto os ativos sob custódia ou administração (AUC/A) subiram 6%, totalizando US$ 49,5 trilhões. Esse crescimento foi influenciado por uma maior participação de investidores no mercado norte-americano, onde o índice S&P 500 teve um aumento de aproximadamente 11% nos últimos três meses. Esse movimento positivo refletiu nas taxas de serviços de investimento da BNY Mellon.
A receita total da BNY Mellon aumentou 2%, atingindo US$ 4,6 bilhões no segundo trimestre. A diversificação do modelo de negócios da instituição, que inclui uma combinação de serviços de custódia, gestão de ativos e outros serviços financeiros, permitiu que a empresa mantivesse um desempenho robusto, apesar das flutuações no mercado de juros. Esse modelo menos exposto a mudanças drásticas no mercado bancário contribuiu para o crescimento contínuo da receita.
A mudança de nome de Bank of New York Mellon Corp para BNY Mellon durante o trimestre reportado simboliza uma modernização da identidade corporativa, enquanto mantém a tradição de 240 anos da instituição. Este rebranding, aliado ao desempenho financeiro positivo, reforça a posição da BNY Mellon como um dos principais bancos de custódia e gestão de investimentos do mundo.